O Covilhã
não conseguiu ultrapassar a equipa aveirense.
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio José Santos Pinto (Covilhã)
(07-11-2004)
Árbitro:
Carlos Duarte
Auxiliares: Eduardo David e André
Pinto
Sp.
Covilhã - 2
Luís Miguel, Cláudio; banjai, Rui
Morais, Nuno Coelho, Cunha, Canário (88),
Kaká, Luís Pedro (88), Tarantini,
Oliveira, Trindade (86) e Luizinho.
Treinador: Fernando Pires
Estarreja
- 2
SApolo, José Miguel, Micas, Hugo, Cardoso,
Ramadinha (59), Jorge Gomes, Laranjeira, Zezinho,
Luís (76), Hernâni, Varela, Pará
(70) e João Peixe.
Treinador: Francisco Vital
Ao
Intervalo: 0 - 0
Disciplina:
cartão amarelo a Nuno Coelho (13), Jorge
Gomes (17 e 88), Laranjeira (43), José
Miguel (67), Varela (68) e Oliveira (84).
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Quarto empate
caseiro
Estarreja “rouba”
pontos no Santos Pinto
O Covilhã
soma o terceiro empate caseiro consecutivo. No último
domingo foi por pouco, por muito pouco (três minutos),
que os leões não conseguiram a vitória.
Ainda assim, a turma serrana continua no topo da classificação.
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Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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Há quase um mês e meio que o Sporting da
Covilhã não vence em casa. Desde a recepção
ao Ezmoriz, mais precisamente, a 26 de Setembro. Na altura,
os serranos venceram por três bolas a zero e pareciam
embalados para a liderança depois de um arranque
tímido. Os resultados fora de portas até
têm sido bastante positivos, mas no Santos Pinto
nunca mais se festejou um triunfo. Frente ao Tourizense,
à Sanjoanense e, no último domingo, ao Estarreja,
os pupilos de Fernando Pires bem se esforçaram,
bem tentaram. Andaram lá perto mas, por uma razão
ou por outra, acabaram sempre por ceder o empate.
Na última jornada, frente à formação
de Aveiro, já todos esperavam o segundo triunfo.
Mas um golpe de sorte – dos visitantes, é
claro – adiou o objectivo. Aos 87 minutos Jorge
Gomes, do Estarreja, carimbou o empate depois de ter recebido
do “céu” uma bola perdida em posição
frontal à baliza e só com Luís Miguel
pela frente.
De resto nem se pode dizer que o resultado é completamente
desajustado. O Covilhã foi superior, é certo,
mas em termos de oportunidades, os números são
equilibrados. A um Covilhã ofensivo de Fernando
Pires, contrapôs Francisco Vital um Estarreja bem
“arrumadinho” e com muito critério
na ocupação dos espaços. A primeira
metade foi, por isso, equilibrada. A registar, apenas
dois remates de Tarantini, para o Covilhã, e um
de Micas, que quase enganava Luís Miguel.
Luizinho… finalmente
Na segunda metade assistiu-se a um jogo bem mais interessante,
com a bola a rondar as balizas com mais frequência
e com os golos a aparecerem naturalmente – ou
quase.
Recomeçou melhor o conjunto da casa. Mais objectivo
e rápido sobre a bola, o Covilhã foi dono
e senhor do jogo durante cerca de 10 minutos. Período
que culmina com o primeiro tento da partida: Káká
liberta Oliveira no flanco direito, e o avançado
corre, corre, corre e, na linha, cruza para a entrada
de Luizinho que, sem marcação, só
tem que encostar. Um golo fácil mas amplamente
festejado pelo ponta-de-lança que se estreou,
assim, a marcar de leão ao peito.
A reacção do Estarreja, porém,
foi imediata, e nem foram necessários cinco minutos
para reequilibrar o marcador. João Peixe –
esse mesmo, o que já jogou no Covilhã
– aproveitou da melhor forma a falha colectiva
da defesa verde-e-branca na marcação de
um canto para, ao segundo poste, bater de cabeça
o guardião Luís Miguel. Era a primeira
oportunidade dos visitantes em toda a segunda metade.
Mas não desanimaram os leões. Impulsionados
por uma moldura humana como há muito não
se via no Santos Pinto, os atletas serranos partiram
novamente para cima do adversário e voltam a
colocar-se em vantagem. Káká, de novo,
inicia a jogada que ainda passa pelos pés de
Oliveira antes do remate triunfante de Cunha que, assim,
adiou a substituição por mais alguns minutos.
Estavam, então, decorridos 65 minutos e o conjunto
da casa dominava em toda a linha. Nos minutos que se
seguiram, os pupilos de Fernando pires até poderiam
ter “matado” o jogo, mas nem Tarantini (67’)
nem Luizinho (69’) conseguiram acertar na baliza
à guarda de Apolo.
Quem não falhou foi, já perto do final,
Jorge Gomes que bem pode agradecer a todos os santinhos
o golo do empate. Numa jogada sem perigo aparente, Piguita
tenta afastar a bola da área, só que o
esférico embate nas costas de Nuno Coelho –
que minutos antes havia salvado o empate em cima da
linha de golo – e volta para trás, isolando
o jogador do Estarreja que, sozinho à frente
de Luís Miguel, não desperdiça.
Com este resultado o Covilhã fica mais longe
do primeiro, agora o Fátima, mas mantém
a quarta posição. Na próxima jornada
os serranos deslocam-se a Oliveira do Bairro que, em
casa, tem o melhor ataque da tabela.
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