O núcleo da Cruz Vermelha
da Covilhã vai passar a funcionar na Alâmpada
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Instalações
definitivas
Cruz Vermelha inaugura
sede na Covilhã
Era uma aspiração
pretendida há já algum tempo. Uma sede para
que o núcleo da Cruz Vermelha funcionasse condignamente.
Esta organização vai agora ficar instalada
no Bairro da Alâmpada.
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Ana Ribeiro
Rodrigues
NC / Urbi et Orbi
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Depois de sete anos de
interregno, a Covilhã volta a ter um núcleo
da Cruz Vermelha. A sede, instalada no Bairro da Alâmpada,
na Boidobra, num espaço cedido pela Câmara
Municipal da Covilhã, foi inaugurada na tarde do
último domingo, 7. Uma cerimónia que contou
com a presença da vice-presidente da direcção
nacional da organização, Maria de Lurdes Miguel.
Segundo Miguel Castelo Branco, responsável pela comissão
de instalação, este momento marca a passagem
de uma fase de instalação para uma fase de
administração. E adianta que esperam dentro
de dois meses abrir o posto de primeiros socorros a que
as pessoas da Covilhã e freguesias limítrofes
podem recorrer aos fins-de-semana, quando os locais onde
vão tomar injecções ou fazer curativos,
por exemplo, costumam estar fechados. "É responder
a uma necessidade real do concelho", frisa.
Agora, diz Miguel Castelo Branco, o objectivo é consolidar
o núcleo e iniciar as actividades dentro daquilo
que são as missões da Cruz Vermelha. Depois
de implementada a área do socorrismo há que
trabalhar na outra vertente a que se querem dedicar no campo
da solidariedade, o apoio a idosos e a pessoas dependentes
que estão em casa. Mas esse é um projecto
que precisa de outra preparação, como fazer
a identificação de um grupo de voluntários,
prepará-los e montar toda a estrutura de organização.
Um processo que levará no mínimo seis meses.
Maria de Lurdes Miguel diz que a Cruz Vermelha Portuguesa
tem uma estratégia e deixa que cada núcleo,
dos 152, e delegações, que são 25,
se posicionem como acharem melhor. Mas embora sublinhe que
não interferem frisa que tem em especial atenção
o voluntariado jovem, que gostaria de ver crescer no País.
Os custos com a sede, suportados pelo núcleo, tiveram
a ver apenas com a adaptação interna do espaço,
já que o equipamento foi todo adquirido através
de dádivas. O presidente da autarquia covilhanense,
Carlos Pinto, salientou que com esta instituição
na terra a Boidobra fica enriquecida e mostrou-se disponível
para ir acompanhando o evoluir do grupo e "os desafios
de expansão" que acredita lhes vão ser
colocados. O autarca lembrou ainda que não foi possível,
para já, atender ao pedido de ter a sede no centro
da cidade, uma situação a que procurará
dar resposta no futuro. Mas frisou que "estão
reunidas as condições para que, sem interrupções,
se possa desenvolver o trabalho" pretendido. |
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