Recuperar o património
camarário que se situa nos centros históricos
de todas as localidades do concelho é a principal
função da mais recente sociedade camarária.
Uma empresa que será presidida pelo actual vereador
do urbanismo, João Esgalhado e que conta com um capital
inicial de 500 mil euros.
Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã
apresentou esta decisão momentos depois de ser conhecida
a aprovação da empresa. Esta sociedade de
requalificação urbana era já aguardada
há algum tempo pelos órgãos camarários.
Todas as zonas históricas do concelho são
abrangidas pelo campo de acção da dita sociedade.
Os imóveis que pertencem à câmara são
os primeiros a receber cuidados por parte deste novo organismo.
Requalificar e intervir nestes mesmos imóveis vai
ser um dos primeiros passos da sociedade.
Entretanto, para os autarcas, uma outra valia desta sociedade
“será o facto de poder agir legalmente no sentido
de levar os privados a recuperar os seus imóveis”.
Carlos Pinto diz que o património da câmara
passa agora para as mãos da sociedade. As negociações
com os privados “vão também decorrer
de forma mais célere”, acrescenta o social-democrata.
O vereador da oposição, Miguel Nascimento
mostrou-se agradado com a criação desta empresa.
Na óptica de Nascimento, “é necessário
limpar a face mais degradada dos centros urbanos”.
Garagem de São João recuperada
Ainda que não seja por intermédio da sociedade
de requalificação, o edifício conhecido
como “Garagem de São João” vai
sofrer obras de remodelação. Segundo o presidente
da autarquia covilhanense, o proprietário e a câmara
chegaram a acordo quanto ao destino a dar ao edifício.
Toda a parte de rés-de-chão vai ser transformada
em área comercial, quanto aos restantes pisos,
vão ser destinados a habitação. Esta
intervenção, “que vai limpar a imagem
do imóvel”, diz Pinto, vai ser realizada
pelo proprietário. Por outro lado, a autarquia
vai intervir em todo o largo de São João
de Malta. O espaço fronteiriço à
garagem vai sofrer obras de melhoramento. |