O Centro Hospitalar da Cova da
Beira passa a cpntar com duas novas valências
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Secretária
de Estado inaugura
Duas novas valências
no aniversário do Centro Hospitalar
A unidade de acidentes
vasculares cerebrais e os remodelados serviços
paliativos devem entrar em funcionamento este mês.
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Ana Ribeiro
Rodrigues
NC / Urbi et Orbi
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A unidade de acidentes
vasculares cerebrais, na Covilhã, e a remodelação
dos cuidados paliativos, no Fundão, que devem entrar
em funcionamento em Novembro, são a "oferta
do Centro Hospitalar Cova da Beira (CHCB) à comunidade
pelo seu quinto aniversário", assinalado no
dia 21. Na cerimónia, que contou com a presença
da secretária de Estado da Saúde, Regina Bastos,
foram ainda assinados três protocolos entre a administração
da unidade hospitalar e a Universidade da Beira Interior,
a Câmara da Covilhã e 46 ex-membros do Centro
de Alcoólicos Recuperados da Cova da Beira para a
constituição de um grupo de voluntariado para
apoio à alcoologia.
A colaboração com a UBI tem a ver com o tratamento
estatístico e análise dos resultados e dados
do Centro Hospitalar e o protocolo com a autarquia visa
a cedência de uma viatura para o apoio ao grupo de
voluntários que vão dar continuidade ao trabalho
feito pelo recém extinto Centro de Alcoólicos
Recuperados.
Tendo em conta que entram por ano cerca de 400 pessoas com
problemas cardiovasculares no CHCB a nova unidade voltada
para esses cuidados ganha relevância. Esta enfermaria
autónoma conta com 12 camas e, segundo o presidente
do conselho de administração, Miguel Castelo
Branco, vai funcionar em estreita colaboração
com as urgências. Os doentes têm a vantagem
de ter um internamento rápido numa unidade com o
equipamento adequado às suas necessidades. "É
uma unidade integrada que tem também reabilitação
e cuidados para preparar a pessoa para voltar para a sua
casa", sublinha Castelo Branco. O investimento rondou
os 800 mil euros, comparticipado em 613 mil euros pelo programa
comunitário Saúde XXI.
A remodelação das instalações
dos cuidados paliativos, para doentes em fase terminal,
está orçada em 255 mil euros, financiada em
191 mil euros pelo mesmo programa. Mas as unidades de infecciologia
e o serviço de oncologia médica estão
também previstos para o Hospital do Fundão.
Os projectos estão a ser concluídos para serem
entregues ao programa Saúde XXI e a administração
espera que durante 2005 possam lançar a execução
das obras para até final do ano ter em funcionamento
pelo menos uma delas. Ao mesmo tempo vai ser remodelado
todo o resto do Hospital do Fundão, uma intervenção
que ronda os dois milhões de euros de investimento.
Falta de médicos limita "amplitude"
do trabalho
Outra valência desejada para o Centro Hospitalar,
a instalar na Covilhã, é a psiquiatria. Segundo
Miguel Castelo Branco o processo decorre a nível
da Direcção Regional de Instalações
e Equipamentos e o projecto, que devem receber em breve,
não está ainda concluído. E garante
que quando o tiverem em mãos será lançado
de imediato o concurso para a sua construção.
Um dos problemas do Centro Hospitalar que o administrador
sublinha é a falta de médicos que se continua
a verificar, embora frise que desde que foi adoptado o modelo
empresarial, há quase dois anos, já foram
contratados 30, elevando para 120 o número de médicos
ao serviço desta unidade hospitalar. No entanto,
Castelo Branco acrescenta que a falta de médicos
limita "na sua amplitude" o trabalho prestado,
por os serviços não poderem ser oferecidos
na quantidade que gostariam.
A secretária de Estado da Saúde, que chegou
com cerca de três horas de atraso à Covilhã,
limitou-se a dizer que há que humanizar os serviços
de saúde e que o CHCB, que serve uma população
de cem mil pessoas, é uma "unidade exemplar
do novo modelo de gestão", os hospitais, SA.
Na cerimónia evocativa dos cinco anos da instituição
foram ainda distinguidos os funcionários que completaram
20 e 30 anos de serviço, assim como os que se aposentaram.
Quanto ao certificado de qualidade dos hospitais da Covilhã
e Fundão, o processo, que se iniciou em Julho, deve
estar concluído no final de 2005. O objectivo, segundo
Miguel Castelo Branco, é "construir dentro do
hospital a garantia de que os processos e a forma de funcionar
da unidade de saúde estão objectivados, no
sentido da criação da melhor qualidade para
as pessoas que necessitam dos serviços dos hospitais". |
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