"Não vou estar sempre de acordo com as medidas do Governo", avisa Frexes
Recandidatura em breve
Manuel Frexes diz que é "fundamental"
um segundo mandato

O presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes, diz que ainda não decidiu se avança com a recandidatura, mas que um segundo mandato é fundamental para manter o ritmo de desenvolvimento que o concelho tem tido.


NC / Urbi et Orbi


O presidente da Câmara do Fundão, Manuel Frexes disse que ainda não tomou nenhuma decisão quanto à sua recandidatura à autarquia, mas que neste mandato o ritmo de desenvolvimento tem sido elevado e que nele conseguiu recursos para o município "tão vastos quanto os 14 anos que me antecederam, de governação socialista". Por isso, perante a pergunta "precisa de um segundo mandato", Frexes afirma que "acho que sim, para assegurar a continuidade e a estabilidade de um caminho que se inicia é absolutamente fundamental".
Num trabalho que teve por base a indigitação de Frexes como presidente dos Autarcas Social-Democratas (ASD), o autarca reconhece que este cargo "nunca esteve sequer nos meus horizontes" sentindo-se mesmo "desconfortável" no lugar. Manuel Frexes nega que tenha sido a amizade com Santana Lopes que tenha determinado o cargo e avisa mesmo que "não vou estar de acordo com o Governo em todas as medidas que tome, principalmente se não forem favoráveis aos autarcas".
O autarca fundanense diz ser urgente uma revisão da lei do financiamento das autarquias locais, que nos últimos anos têm recebido "competências incómodas" que Frexes acusa terem sido "despejadas" pelo Estado e Administração Central, mas sem as devidas compensações e meios financeiros. O novo líder dos ASD garante que nas reuniões que tiver "irei sempre fazer por combater as assometrias (regionais) existentes" e defende que mesmo que para que o Interior se possa desenvolver abra um programa de excepção ou redução do IRC para que os empresários se possam fixar aqui.

Autarca propõe isenção de portagens num raio de 50 quilómetros

O autarca fundanense, no que diz respeito às portagens na A23, diz que se o tema for analisado "sob um prisma de gosto, então eu não gosto". Porém, lembra que "se queremos continuar a criar no País uma melhor rede viária, temos de ir buscar financiamento a algum lado".
Já no que diz respeito ao regime de isenção, "se puder ser alargado de um limite de 30 quilómetros para uma base de 50 quilómetros, que seria o epicentro de cada distrito, seria melhor".