Depois
de ter passado 45 minutos a ver jogar, o Covilhã
emendou-se na segunda parte. Ainda assim, não fez
o suficiente para reclamar mais do que um empate
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio José Santos Pinto (Covilhã)
(10-10-2004)
Árbitro:
Vasco Santos
Auxiliares: Alexandre Freitas e Campos
Ferreira
Sp.
Covilhã - 1
Luís Miguel, Claúdio, Piguita, João
Real, Zé d'Angola (82), Rui Morais, Banjai,
Nuno Coelho, Pimenta, Kaká, Trindade (88),
tarantini, Luis Pedro (42) e Oliveira.
Treinador: Fernando Pires
Tourizense
- 1
Rui vale, Miguel, Carlitos, Samuel, Ismael, Francisco
(74), Pedro Fontes, Nuno Pedro (68), Pedro Panela,
Carlos Lebres, António Alves, André
Costa, Ibraima (85) e Furtado.
Treinador: António Margarido
Ao
Intervalo: 0 - 0
Disciplina:
cartão amarelo a Piguita (42), João
Real (44), Pedro Fontes (47), Ismael (53), Pedro
Panela (60), Furtado (60) e Miguel (80).
|
|
|
II Divissão
B
Tourizense empata na Covilhã
Numa partida muito
fraca, onde vigorou o anti-jogo, o Covilhã não
conseguiu melhor que um empate com o Tourizense. Ainda
assim, a turma de Fernando Pires, continua nas posições
cimeiras da tabela.
|
Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
|
|
O Tourizense já tinha avisado a meio da semana
que não era uma equipa qualquer. Os comandados
de Tó Margarido disputaram um jogo com o FC Porto
e por pouco não embaraçaram o campeão
português e europeu. Perderam por 3-2, mas chegaram
a estar a vencer por 1-2. É certo que se tratou
de um amigável, mas, tendo em conta o adversário,
era de levar em conta a prestação da equipa
da II B.
Seria, pois, de esperar, que o Covilhã se apresentasse
com as cautelas necessárias para o embate do último
domingo. Que redobrasse a atenção a defender
e se esforçasse mais a atacar. Mas não.
O Covilhã entrou mal e não se encontrou
durante 45 minutos. Nunca se conseguiu impor no meio-campo
e muito menos no ataque. É verdade que os forasteiros
apresentaram no Santos Pinto uma formação
muito compacta, com uma defesa sólida e um meio-campo
musculado, mas não é menos verdadeiro que
a turma da casa denotava uma total ausência de ideias
e inspiração. E se os primeiros sinais de
perigo foram dados pelos serranos, foram os de Touriz
que inauguraram o marcador. António Alves, na sequência
de um canto, aos 16 minutos, surge liberto de marcação
dentro da área e só tem que encostar.
O golo veio complicar ainda mais a partida para os covilhanenses,
que perderam completamente o norte e nunca mais chegaram
com perigo junto da baliza de Rui Vale. Os atletas precisavam
urgentemente do intervalo que nunca mais chegava. E enquanto,
enquanto isso, a turma de Tó Margarido ia aparecendo
com alguma regularidade junto das redes de Luís
Miguel. Furtado, avançado do FC Porto emprestado
ao Touriz, foi o mais perigoso da sua equipa com duas
oportunidades desperdiçadas.
Káká
devolve justiça à partida
Depois de uma primeira parte decepcionante, os jovens
atletas serranos entraram no segundo tempo como se esperava:
a atacar. Com um futebol mais objectivo os pupilos de
Fernando Pires vão ganhando terreno ao Tourizense
e as oportunidades sucedem-se. Primeiro é Piguita
que não consegue desviar um canto de Káká,
depois é Pimenta a tentar a sua sorte da meia-distância
e a obrigar Rui Vale a desviar para canto. E à
terceira foi de vez. Káká, de grande penalidade
a castigar falta de Pedro Penela sobre Pimenta, aos
60 minutos, restabelece a merecida igualdade.
O golo do empate acabaria por galvanizar os jogadores
serranos que, sem fazer uma grande exibição,
iam dominando o encontro. Pimenta, aos 75 minutos poderia
ter desfeito a igualdade mas, mais uma vez, Rui Vale
voou para uma grande defesa evitando o desaire.
Perante o renovado vigor dos leões da Serra,
foi o conjunto forasteiro que ficou sem ideias. Tó
Margarido ainda tentou mudar o rumo dos acontecimentos
e “revolucionar” o xadrez da equipa, mas
nem as substituições ajudaram. O jogo,
até aí fraco, ficou ainda pior, com os
atletas de Touriz a usarem e abusarem do anti-jogo.
A maca teve que entrar cerca de uma dezena de vezes
em campo para carregar os jogadores forasteiros que,
curiosamente, até eram quem mais faltas cometia.
Até final da partida os covilhanenses nunca mais
conseguiram criar perigo junto da área, até
porque, de cada vez que tocavam na bola no meio-campo
adversário eram derrubados.
Os de Touriz, por seu turno, fechavam-se atrás
espreitando o contra-ataque de quando em vez. E foi
assim que conseguiu, aos 78 e aos 86 minutos voltar
a assustar os adeptos beirões com dois remates
perigosos que obrigaram Luís Miguel a aplicar-se.
O resultado acaba por ser justo face à produção
das duas equipas. Quanto ao Covilhã, depois de
um primeiro tempo irreconhecível surgiu melhor
na etapa complementar. Contudo, ficou uns furos abaixo
de exibições já alcançadas
na corrente época. Ainda assim, os serranos seguem
na quinta posição da tabela.
|