Por Eduardo Alves


Pinto diz que o ensino do Inglês nas escolas primárias do concelho vai ser uma realidade

Foi perante duas dezenas de adultos que se inaugurou um espaço para crianças. Na escola nº1 do Tortosendo, Carlos Pinto foi o convidado a abrir as portas de uma nova biblioteca. O espaço, “de importância crucial para o desenvolvimento escolar das crianças”, conta com jornais regionais, literatura infantil, computador com ligação à Internet e também alguns filmes temáticos.
Os responsáveis pela escola referem que este “era um espaço há muito aguardado”. As verbas vieram da Direcção regional de Educação do Centro (DREC) e Câmara Municipal da Covilhã (CMC). Por enquanto, a biblioteca que vai servir várias escolas da zona não tem um horário de funcionamento fixo. A falta de um funcionário ou de um docente, destacados a tempo inteiro é o motivo de tal acontecer.
Esta biblioteca vocacionada para os ensinos pré-escolar e primário serve de exemplo para as restantes que autarquia quer ver a funcionar nas escolas do concelho. Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã explica que “nos últimos anos tem existido um forte investimento camarário nas escolas”. Algo que o autarca social-democrata quer continuar. Daí que a próxima medida extra-curricular a ser apoiada pela câmara “seja o ensino do inglês”. A ideia não é nova, e tem mesmo como defensor o socialista José Sócrates, mas agora Pinto quer colocá-la em prática nas escolas do concelho da Covilhã. Neste mesmo dia foram também inauguradas as bibliotecas da E.B. 1 do Rodrigo e de Vila do Carvalho.

Tortosendo ganha infantário

Foi por entre livros e salas de contos que Carlos Pinto anunciou a construção de um infantário na zona crescente do Tortosendo. Segundo o autarca, a infra-estrutura, com capacidade para dar apoio a 200 crianças vai nascer junto ao eixo T-C-T. Há muito que este equipamento social vinha sendo pedido pelos responsáveis do ensino pré-primário no Tortosendo, quer à câmara, quer à Segurança Social, em Castelo Branco.
O novo infantário começou a ganhar força há pouco mais de dois anos, aquando da assinatura de um protocolo com a empresa que construiu o bairro de habitação social do Cabeço. Contudo, depois do Sport Tortosendo e Benfica ter interposto uma acção judicial contra a Câmara da Covilhã, o protocolo ficou em suspenso. Segundo o edil covilhanense, “estão-se a ultimar os pormenores do acordo”, o que vai permitir entregar as habitações sociais, “talvez até ao Natal”, e arrancar com as obras do infantário.