A dupla de DJs alemães
Le Hammond Inferno passou os últimos sons dos muitos
que se puderam ouvir na quinta edição do
IMAGO, que este ano teve lugar pela primeira vez no Fundão.
O início da noite de sábado foi marcado
pela entrega dos prémios referentes às curtas
metragens a concurso.
“Exit”, de Benjamin Kempf, recebeu o prémio
de Melhor Curta-Metragem, Andrea Arnol, foi galardoado
na categoria de melhor realizador com “Wasp”,
e a “Ryan”, de Chris Landreth, foi entregue
o Prémio do Júri. “Three Poems by
Spoon Jackson”, de Michel Wenzer, foi premiado na
categoria de Doc in Shorts, enquanto “Sueños”,
de Daniel Guzmán, mereceu a preferência do
prémio Júri Jovem.
Estes foram os vencedores de uma competição
que reuniu e mostrou, ao longo desta semana, 53 curtas,
seleccionadas das iniciais 800 candidatas.
Os britânicas Alpha, naquele que foi o momento alto
da noite, musicaram
A película francesa de 1923, “Le Brasier
Ardent”, de Ivan Mosjoukine.
Ainda antes dos alemães que encerraram a edição
2004 do Festival de Cinema e Vídeo Jovem, subiram
ao palco os DJs catalães Platanitos.
Para o presidente da autarquia fundanense, Manuel Frexes,
cuja cidade recebeu pela primeira vez o certame, o espaço
do Pavilhão Multiusos do Fundão “adequa-se
à própria natureza irreverente, inovadora,
criativa e jovem deste Festival”. Um local que em
conjunto com o Casino Fundanense e o English bar terá
recebido, nestes oito dias de Festival, cerca de seis
mil pessoas.
Um balanço que congratula também Manuel
Frexes. “Acho que o Fundão está de
parabéns, os organizadores deste evento estão
de parabéns, e indiscutivelmente este Festival
teve uma qualidade e uma excelência únicas,
e estou convencido que se está a transformar numa
referência”, referiu.
Miguel Somsen, membro do Júri, afirmou-se surpreendido
com a qualidade dos filmes. “Achava que era difícil
reunir um conjunto tão bom de curtas metragens
a nível internacional”. Por outro lado, diz
que ficou desiludido com o património nacional
a nível de curtas a concurso.
No terceiro ano que participa no IMAGO, considera que
a “semente está lançada no Fundão:
é o sítio certo, são as pessoas certas,
mas acho que é muito importante sedimentar o festival
aqui no Fundão e não acreditar que está
com as costas viradas para o resto do país”.
Para o ano há mais.
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