Estado de Oaxaca
México
Por Mónica Domingos
Oaxaca
é um estado rural montanhoso no sul do México,
habitado desde os tempos mais remotos por civilizações
pré-hispânicas como os zapotecas e mixtecas,
tem como capital a cidade com o mesmo nome, a cidade de
Oaxaca, que se pronuncia “Uarraca”.Esta cidade
situa-se num planalto a 1640 metros de altitude, e em
seu redor erguem-se os picos da Sierra Madre Meridional.
Nas suas aldeias vivem os descendentes das tribos zapotecas,
aztecas e mistecas, um quinto das quais só fala
a língua índia.
Nesta região com índices de pobreza acentuada,
o café é a moeda de troca. Pobreza essa
que contrasta com o colorido empregue na sua arquitectura
e nos trajes típicos que as mulheres exibem. A
arte vive nas veias dos oaxaquenhos, não só
no artesanato, como nas danças, roupas e gastronomia.
O colorido artesanato oaxaquenho é uma das heranças
mais ricas que os indígenas conseguiram preservar.
A cidade com um grande conjunto histórico, com
notáveis monumentos coloniais situados entre os
rios Ayoyac Jalatlaco, destacam-se a catedral e as várias
igrejas que ostentam belas fachadas esculpidas em estilo
barroco, como a de Santo Domingo, San Felipe Neri, San
Francisco, San Agustin, assim como outras construções
religiosas e civis.
Perto da cidade, nas ruínas do monte Álban,
encontra-se um legado cultural notável, como sendo
santuários oriundos das civilizações
zapoteca, mixteca e azteca, alternando uma arquitectura
maciça e gigantesca com grandes espaços
livres.
O conjunto do centro histórico da cidade de Oaxaca
e a zona arqueológica do monte Albán estão
incluídos na lista de Organization of World Heritage
cities.
Neste estado, considerado como um dos centros culturais
mais fortes do México, exitem vários locais
que devem ser visitados como o Monte Alban e Mitla, o
Templo e o Convento de Santo Domingo, a Catedral, o museu
regional de Oaxaca, o cerro de Fortin, a casa de Benito
Juárez, o Arbol del Tule e o Pueblo de Atzompa.
Oaxaca, uma cidade que se revela esplendorosa na arquitectura
e na forma como perpetua até hoje a sua cultura
pré-hispânica.
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