Na sua mais perfeita
aplicação, o e-learning tem como meta a
total liberdade do aluno. Este projecto, que começa
agora a dar os primeiros passos em Portugal, pretende
criar um campo académico dentro do espaço
universitário, de forma a que o aluno tenha acesso
a várias fontes de informação.
Nuno Sampaio, licenciado em Informática está
responsável por este projecto, na
UBI. No âmago desta iniciativa está um
site onde todos os elementos que fazem parte da Universidade,
desde alunos, a docentes e funcionários podem colocar
informações, para que todos possam usufruir
dessas mesmas notas. Esse mesmo site fica alojado num
servidor próprio da Universidade e “assim
que um aluno se dirija até à UBI com o seu
computador, a rede de Internet sem fios, já instalada
passa a estar acessível”, explica Nuno Sampaio.
Esta iniciativa com enquadramento nacional, integra “serviços,
conteúdos, aplicações e rede de comunicações,
para estudantes e docentes do ensino superior”.
Um local pensado para “incentivar e facilitar a
produção, acesso e partilha de conhecimentos”,
adianta o responsável. Numa forma de exemplificar,
este licenciado vai mais longe, nas capacidades desta
rede. Para Nuno Sampaio, “quando um aluno se inscreve
na UBI tem um número que vai servir para a criação
de uma conta pessoal”. Esse mesmo aluno, ao estar
na UBI com um computador portátil capaz de aceder
à Internet através de tecnologia “wireless”,
sem fios, “entra na sua área”. Aí,
estão as suas notas, as disciplinas do seu curso,
os horários, uma comunidade de contactos, quer
de colegas, professores e outros e também uma série
de informações relacionadas com o seu curso
“que lhe permitem trabalhar e estudar de forma mais
elaborada”.
Os responsáveis pela
página desta iniciativa universitária
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Serviços e Conteúdos, disponíveis
em qualquer hora, de qualquer lugar
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Assegurar o acesso fixo e móvel à Internet
(e Intranet) em banda larga, fora e dentro da Universidade
é outra das vantagens deste projecto. Neste momento,
“as antenas estão instaladas e dentro de
dois meses os alunos podem já ter acesso à
Internet por wireless, dentro da UBI”. Quem o garante
é Nuno Sampaio, o responsável por este projecto
vai mais longe e desvenda já a página de
“Serviços e Conteúdos”. Um site
pensado para a alojar todo o projecto e integrar-se “dentro
da nova página web da Universidade”.
Estes serviços e conteúdos são já
um exemplo de todo um projecto de “Webização”
do ensino superior. Uma forma de “interligar alunos,
professores e serviços da Universidade”,
tudo dentro de “um computador”, adianta. Com
este novo serviço, o trabalho dos alunos, a sua
participação e volume de informações
“aumenta de forma substancial”. Veja-se o
exemplo de um professor que tenha as classificações
de uma determinada cadeira. Assim que estas estejam concluídas,
“esse mesmo professor vai disponibilizá-las
na rede, quer para os alunos, quer para os serviços
académicos”. Nuno Sampaio diz mesmo que os
alunos passam a dispor, “atempadamente”, de
um vasto leque de informações. Desde provas
de anos anteriores, até textos de apoio que podem
ter “links” para a BOCC, Biblioteca On-line,
até aos conteúdos programáticos,
“enfim, uma multiplicidade de conteúdos”.
Este verdadeiro “fluxo de informação
e transacções entre os agentes” passa
também para os funcionários. Quando a rede
estiver disponível para todos, “os memorandos
feitos em papel, podem ser preenchidos através
deste domínio”.
A UBI está assim, como outras universidades de
Portugal, a trabalhar na “criação
de uma rede Wireless LAN – sem fios - com tecnologia
802.11g, aproveitando a actual ligação da
UBI à RCTS (Rede de Ciência Tecnologia e
Sociedade), também conhecida por Rede Académica
Nacional”, explica Nuno Sampaio.
Um projecto que neste período, “se encontra
em fase de implementação”. Os responsáveis
trabalham na criação e constituição
de uma plataforma de gestão de conteúdos
e e-learning para que os departamentos e docentes possam
disponibilizar de
forma organizada, diversos tipos de conteúdos relativos
às disciplinas leccionadas. Esta plataforma, no
final, apresenta funcionalidades várias, como,
“gestão de conteúdos, gestão
de exames/testes, gestão de classificações/créditos,
gestão de trabalhos, colecção e organização
de trabalhos, colaboração e comunicação”,
sublinha Nuno Sampaio.
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