Fomentar a sã
convivência entre todos aqueles que trabalham e
dão aulas na Universidade da Beira Interior (UBI)
é um dos objectivos primordiais desta nova instituição.
A casa do pessoal da UBI era “um sonho que vinha
sendo acalentado há alguns anos”, explica
Filipe Santarém. O técnico que tem o seu
posto de trabalho nos laboratórios de Engenharia
Têxtil e do Papel é um dos responsáveis
pelo arranque deste processo.
Nos vários encontros, jantares e outras actividades
“onde se reunia um maior número de pessoas”,
o assunto era sempre abordado. Contudo, até há
bem pouco tempo, não passava de uma ideia “que
se ia arrastando”, reitera Filipe Santarém.
Encorajado a tomar a dianteira no processo de criação,
este técnico impôs uma condição
inicial “a de reunir representantes de todos os
sectores da UBI”. Daí que a casa do pessoal
terá de apresentar na sua direcção
“pessoas das várias unidades científicas,
centros de investigação e outros sectores”,
explica Santarém. Isto com a finalidade “de
incutir em todos a importância de trabalhar para
um projecto comum e também de fazer chegar ao universo
ubiano o que resultar da casa de pessoal”, remata.
A UBI avança agora
com a "Casa do Pessoal"
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Várias acções já em
curso
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Apresentado o projecto aos responsáveis da Universidade,
Filipe Santarém refere que “houve uma total
abertura e apoio”. Manuel Santos Silva, reitor da
UBI mostrou-se disponível para ceder um espaço
no Pólo das Engenharias, “onde vai funcionar
a nossa sede”, adianta o técnico responsável
por este projecto. Logo após este passo “foram
realizadas as escrituras e legalização da
casa do pessoal”. Neste momento, ainda “estamos
numa fase de divulgação”, diz Filipe
Santarém, que espera, desta forma “atrair
a atenção dos interessados e ter uma forte
adesão a este projecto comum”.
Com a aprovação dos estatutos e com a atribuição
de valores paras as quotas, “vamos ter de encontrar
também uma equipa directiva”, sublinha o
responsável. Adiantando já “que devem
estar presentes representantes dos mais variados sectores
da UBI”. Esta casa vai nascer “para todos”,
afirma Santarém. Desde os trabalhadores da limpeza
até aos docentes e administrativos, “todos
vão ter espaço no nosso projecto”.
Uma ideia que representa “fortes benefícios
para todos”. Filipe Santarém explica que
este tipo de entidades, “de índole social,
desportiva e cultural”, conferem várias vantagens
aos trabalhadores das instituições. Por
enquanto “e numa fase de arranque”, as acções
destinadas aos futuros associados prendem-se com caminhadas,
passeios de cicloturismo e “sessões desportivas
nos pavilhões da Universidade”. Durante os
tempos de férias, podem mesmo ser leccionados cursos
de línguas, de informática e outras actividades,
“de forma a aproveitar todas as potencialidades
da Universidade e dos associados”. Filipe Santarém
diz que as actividades destinadas aos sócios da
casa do pessoal são também extensivas aos
filhos e cônjuges.
Os maiores projectos estão “ainda em gaveta”,
explica Santarém. È de forma mais sensível
que este técnico explica a maior empreitada da
casa do pessoal. Para o futuro “temos o sonho de
abrir um infantário e creche para os filhos dos
funcionários”. Sobretudo, durante o período
de férias “e ainda agora com atraso da abertura
das escolas, muitos docentes e funcionários têm
dificuldades em encontrar pessoas para deixarem os seus
filhos”, continua Filipe Santarém. Com a
criação deste espaço, “minimizava-se
esse problema”. Por enquanto fica o espaço
e “a divulgação”, nos próximos
tempos, “e mediante o número de pessoas que
aderirem ao projecto, outras acções vão
surgir”, promete.
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