O presidente da Câmara
da Covilhã, Carlos Pinto, aproveitou a visita à
cidade na passada semana, do secretário de Estado
da Administração Local, José Cesário,
que veio homologar o contrato-programa para a comparticipação
da construção do cemitério do Canhoso,
para apresentar um conjunto de projectos ao governante.
A judiaria, a requalificação de Cantar Galo
e do parque Alexandre Aibéo e a construção
de um mercado público no Tortosendo são
alguns projectos para a requalificação urbana
do concelho que José Cesário vai analisar
e para os quais o edil covilhanense pede ajudas do Governo.
E diz que essa é de certa forma uma maneira de
"compensar o embuste financeiro do Polis", que
era ambicioso mas isso não se reflectiu na atribuição
de verbas. E lembra que dos 14 milhões de euros
em projectos foram dados pelo Governo apenas 4 milhões.
Carlos Pinto sublinhou que tem consciência que se
está perante um quadro de restrição
orçamental mas que os cerca de dez investimentos
que apresentou, orçados em sete milhões
e meio de euros (um milhão e meio de contos), são
necessários. Sem assumir compromissos José
Cesário disse que vai estudar o dossier mas que
antes de o orçamento de Estado para o próximo
ano ser conhecido não pode dar qualquer resposta
sobre nenhum projecto em concreto. No entanto, adiantou
que no início do ano voltará à região
e nessa altura talvez já traga novidades.
O Canhoso foi uma das freguesias
a beneficiar com a visita do secretário
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Cemitério pronto em Abril
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O cemitério do Canhoso, que já está
em construção, é uma aspiração
antiga da freguesia e tem o prazo de execução
de 250 dias, pelo que deverá estar concluído
em Abril. A obra, no valor de 600 mil euros, é
comparticipada em 50 por cento pelo ministério
da tutela e situa-se na zona alta da freguesia, num terreno
que foi expropriado e tem 6200 metros quadrados. Quanto
ao número de sepulturas estão previstas
180.
Durante a manhã o secretário de Estado já
tinha estado no Fundão, onde também homologou
dois contratos-programa para obras na Igreja do Pesinho
e capela mortuária de Quintas da Torre, anexa de
Vale de Prazeres. A primeira no valor global de 87 mil
620 euros e a segunda orçada em 33 mil e cem euros.
O Governo apoia com 60 mil 360 euros. José Cesário
assinou ainda cinco protocolos para a modernização
administrativa de cinco juntas de freguesia, depois de
isso já ter acontecido com outras 16.
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