Com esta nova secção,
muitas das pequenas operações podem ser
efectuadas com maior rapidez
|
Combate às
listas de espera
Hospital Pêro da
Covilhã
tem novo bloco de ambulatório
Ao fim de semana
e meia, a nova Unidade de Ambulatório já
opera doentes. E pretende-se que seja uma arma de combate
às listas de espera.
|
Liliana Machadinha
NC / Urbi et Orbi
|
|
|
Os doentes de patologias
mais simples que tenham de se submeter a procedimentos cirúrgicos
já podem ter alta do hospital no mesmo dia. A nova
Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Centro Hospitalar
Cova da Beira (CHCB) destina-se também a combater
as listas de espera existentes em procedimentos médicos
do género de remoção de sinais ou hérnias.
A unidade foi criada com o intuito do paciente "não
ficar internado no hospital" após ter sido operado,
dirigido-se a pessoas de padecem de "patologias mais
simples", nomeadamente alguns tipos de hérnias,
esclarece Miguel Castelo Branco, director do CHCB. Os processos
de regime de admissão e de alta do hospital são
os pontos onde residem as diferenças entre o anterior
sistema e as facilidades cedidas pelas duas salas de bloco
e área de recobro. As horas nas salas de recuperação
após a operação dependem, nomeadamente
do procedimento médico e do tipo de anestesia, mas
a "ideia é deixar os doentes saírem no
próprio dia em que foram internados", explica
o director. A unidade vai permitir o aumento do programa
cirúrgico, facilitar o combate às listas de
espera e assim "satisfazer as necessidades" dos
utentes, sustenta. Quanto a números de pacientes
operados por dia, ainda não existe uma média
contabilizada. Implementar o programa com toda a segurança
para os doentes é a principal preocupação,
preferindo "ir devagarinho e sem problemas que ir rápido
e ter inconvenientes indesejados", comenta Miguel Castelo
Branco. Com pouco mais de uma semana de funcionamento, a
nova unidade já recebeu diversos pacientes, tendo
sido a estreia no passado dia 15, quarta-feira. As recentes
instalações de ambulatório, à
semelhança de um bloco central, está munido
com todos os equipamentos necessários para as cirurgias
e com a ajuda das novas tecnologias permite que muitos procedimentos
médicos possam agora ser feitos com "mais qualidade",
refere o director. A renovação do espaço
começou em Agosto passado, demorando cerca de mês
e meio até se completar a unidade de ambulatório.
A reforma da área do hospital, previamente definida
para fornecer este serviço, foi adaptada no sentido
de cumprir com as exigências de esterilização,
de forma a "garantir que o programa tem toda a segurança
para funcionar", continua Miguel Castelo Branco. No
que toca ao investimento feito apenas se adquiriu algum
material no valor de cerca de dois mil e 500 euros. "Não
se gastou muito dinheiro, porque foi tudo feito com a prata
da casa", assegura o director. |
|
|