Localização
polémica
PS diz que com Etar da Líria "não seria
o local que é"
Os deputados do PS
na Assembleia Municipal de Alcains recusam as acusações
dos social-democratas, que dizem que a Ribeira da Líria
cheira mal. Garantem que se ali ainda estivesse a Etar
o local seria pior e que os laranjas, enquanto estiveram
no poder autárquico, nada fizeram pela Vila.
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NC / Urbi et
Orbi
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Depois da denúncia pública feita pelos elementos
da bancada do PSD na Assembleia de Freguesia de Alcains,
no que concerne às obras de reabilitação
ambiental da ribeira da Líria, e ao alegado mau
cheiro que deita, causando perigo para a saúde
pública, foi a vez dos membros do Partido Socialista
darem a resposta na segunda-feira, 13.
O presidente da Junta de Freguesia de Alcains, Manuel
Martins Marujo, garante que "a Junta está
a fazer o seu trabalho sério e para o bem de Alcains,
porque com brincadeiras não se defende a nossa
terra". A propósito desta situação
agora denunciada, o autarca recorda que "houve um
tempo, quando a Câmara foi dirigida pelo PSD, os
presidentes da Junta de Alcains andavam de chapéu
na mão e mesmo assim não conseguiam nada
para a nossa terra". Com a mudança política
registada na autarquia albicastrense, "já
não
precisamos disso, porque estamos a trabalhar com uma Câmara
séria, que atende os nossos problemas, sempre que
eles se colocam", defende o autarca, não negando
no entanto que "os problemas surgem, mas somos homens
sérios e com seriedade os resolvemos". Prova
desta resolução, são as obras efectuadas
ao longo do seu mandato, das quais enumera as piscinas,
o Solar, a Avenida 12 de Novembro, o Largo de Santo António,
a Quinta dos Arcos, a estrada de São Domingos,
a ligação da Quinta dos Arcos à rua
Pereira Monteiro e a Variante que já está
em construção, entre outras.
Bastante contundente nas críticas aos membros do
PSD, o presidente da Assembleia de Freguesia, Carlos Mingacho
lembra que "mais uma vez e como vem sendo hábito,
em outras situações anteriores, há
medida que as eleições se aproximam, as
diabruras de Dom Peralta, vão aumentando de intensidade".
Numa clara alusão a Riscado Peralta, recorda que
"quando teve a oportunidade, nunca o tenhamos visto
empenhado em solucionar os problemas de Alcains",
acusando-o de seguir a via "mais fácil",
ao "fugir, renunciando o mandato de vereador da Câmara
Municipal, com o argumento de não ter sido eleito
com os votos dos seus conterrâneos". Mingacho
não esquece que "ainda há pouco tempo
e, como é seu hábito e apanágio,
com os seus ditos e mexericos, provocou a maior crise
do Clube Desportivo de Alcains de que há memória,
questionando e duvidando do trabalho desinteressado de
muita gente, que apenas teve como único objectivo,
servir e promover a sua terra".
"Chuvas trouxeram lamas"
O presidente da Assembleia de Freguesia
diz que Peralta "sente-se certamente incomodado,
com a obra feita em apenas seis anos, comparando-a com
aquela que o seu partido nunca fez em 16 anos, o que de
facto não é fácil de entender nem
de explicar aos seus conterrâneos". Será
então por tal facto, que "desta vez veio de
óculos, porque quem deles não precisa, ao
pô-los vê tudo desfocado e enevoado, desfocando
assim a realidade e não vendo o que todos os alcainenses
vêem e que se regozijam com a obra feita".
Se assim não fosse, frisa que "certamente
Dom Peralta, não poderia usufruir deste local,
onde agora vive, porque ainda lá estaria a Etar
e a Líria não seria o que agora é,
porque tudo era mais sujo e o cheiro seria insuportável
e, não poderia abrir as janelas nem ver os alcainenses
a passearem-se por lá".
Carlos Mingacho reconhece que "por alguma anomalia,
algo estranha, a Líria após as primeiras
chuvas deste Verão, trouxeram lamas que vieram
perturbar a bacia do lago" e questiona no entanto
os membros do PSD, "se não seria mais edificante
da sua parte, comunicarem aos serviços camarários
ou à Junta este facto, ao invés de denegrir
uma obra que a maioria dos alcainenses considera ímpar
e a qual veio dignificar em muito esta zona, porque se
tal não se verificasse, certamente hoje não
residiria por cá".
Para Cristina Granada, "a nova zona de lazer tem
atraído crianças para o espaço lúdico
e adultos para os passeios diurnos e nocturnos. Daí
se estranhar a crítica sucessiva e quase exclusiva
a este espaço por parte dos membros da bancada
do PSD da Assembleia de Freguesia, estranhando-se que
um dos membros apenas se preocupe com as traseiras do
seu quintal, já que ali adquiriu uma moradia, como
prova maior de que a zona em questão tem muita
qualidade".
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