Protecção cultural
Gravuras do Zêzere vão ter núcleo de interpretação

NC / Urbi et Orbi


"O mais recente aparecimento de gravuras rupestres no Rio Zêzere, de novo na zona da Barroca Grande, levou a autarquia fundanense e o Centro Nacional de Arte Rupestre a equacionarem a criação de um núcleo interpretativo de arte rupestre na Casa Grande, na Barroca do Zêzere. A estrutura, que a autarquia pretende ver aberta no final do ano, irá servir de espaço de apoio que possa fazer o confronto concreto com aquela arte.
Assim, as pessoas que não estejam tão familiarizadas com esse tipo de achados poderão obter as mais diversas informações através de documentação, imagens e até de um suporte audiovisual que será exibido no auditório da estrutura, ainda está em fase de reconstrução, na Barroca do Zêzere. A par do núcleo interpretativo, a autarquia pretende marcar um percurso pedestre que possa vir a ser mais um ponto de interesse naquela zona do Pinhal e da bacia do Zêzere, diz a autarquia local.
Recorde-se que há bem pouco tempo o Rio Zêzere voltou a ser palco para a descoberta de gravuras rupestres. Desta vez, o fotografo fundanense Diamantino Gonçalves trouxe os achados à luz do dia a 10 quilómetros do local onde há cerca de um ano encontrou as primeiras gravuras, na freguesia fundanense da Barroca do Zêzere.
O Centro Nacional de Arte Rupestre (CNAR) ainda não esteve no terreno, mas já terá tido a oportunidade de avaliar as figuras através de fotografias.