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O Sp. Covilhã entrou na nova temporada a perder. Em Mafra, os "Leões" não estiveram bem e regressaram derrotados por 2-1

Ficha do Jogo


Campo de Jogos
Estádio Dr. Mário Silveira (29-08-2004)




Árbitro: José Godinho (Évora)
Auxiliares: José Chirrita e P. Gaudêncio



Mafra- 2
Leão, Coelho, Quim Zé, Jojó, Rebocho, Mário Pedro, Neto (82), Paulo Renato, Lapinha, Simões, Santiago (71), Catarino, Ruben (90) e Ricardo Aires.
Treinador: Vitor Móia

Sp. Covilhã- 1
Luís Miguel, Piguita, Cláudio, Cunha, Pimenta (81), Oliveira, Banjai, Trindade, Káká (51), Nuno Coelho, Tarantini, Luizinho, Cordeiro e Luís Pedro (81).
Treinador: Fernando Pires

Ao Intervalo: 1-0



Marcadores: 0-1 por Paulo Renato (34); 1-1 por Oliveira (68); 2-1 por Catarino (77).

Disciplina: cartão amarelo a Paulo Renato (90+1) e Piguita (90+2). Cartão vermelho a Ricardo Aires (87).

II Divisão B – Zona Centro
Leões mansinhos na estreia

O regresso à II B não começou da melhor maneira. O Covilhã estreou-se a perder com o Mafra num jogo muito pobre em termos de espectáculo.


NC/Urbi et Orbi


Não foi nada boa a estreia do Sporting da Covilhã nesta temporada. No regresso à Zona Centro da II B, a turma serrana foi incapaz de conter o futebol mais evoluído de um Mafra que, já avisara Fernando Pires, “está forte e a apostar na subida à II Liga”.
O “leão” entrou no Estádio Mário Silveira demasiado tímido perante uma equipa local pouco preocupada em proporcionar um bom espectáculo. A formação do Mafra recebeu o Sp. Covilhã com alguma desconfiança. Primeiro fechou os caminhos para a baliza e depois pegou nas rédeas do jogo mas sem se aventurar muito no ataque. A primeira grande oportunidade de golo pertenceu mesmo à equipa serrana à passagem do minuto 20: Tarantini, lançado por Luizinho, consegue fugir à marcação mas, isolado, remata para uma grande defesa do guarda-redes Leão.
Quem não falhou foi Paulo Renato, 15 minutos depois. O médio do Mafra, na cobrança de um livre directo, rematou forte e “furou” a barreira serrana. Luís Miguel viu-se, assim, impotente para poder evitar o primeiro golo esta temporada, depois de cinco minutos antes o ter feito a remate de Catarino.
Tentou reagir o Covilhã à adversidade, mas quase sempre sem sucesso. Os pupilos de Fernando Pires, que lançou seis reforços na equipa principal, não encontravam soluções para ultrapassar a defensiva da casa e era o Mafra quem controlava as operações. Ainda assim, antes do intervalo, os serranos conseguiram marcar, mas o árbitro José Godinho anula o golo a Luizinho por fora-de-jogo.
No segundo tempo os “leões” tentam surpreender logo de início, apostando na velocidade. Mas a equipa treinada por Vítor Móia nunca concedeu espaços suficientes para os homens mais avançados do Covilhã se moverem. A excepção foi, mais uma vez, Tarantini. O avançado serrano voltou a fugir ao seu marcador e cria nova situação de perigo. O remate, contudo, sai às malhas laterais da baliza mafrense.
Com a entrada de Káká para o lugar de Trindade, a turma forasteira perde consistência defensiva, mas ganha em velocidade. E por momentos, com mais uma frente para travar, a defesa local não conseguia suster as investidas leoninas. Aproveitou Oliveira. O avançado sportinguista, na única oportunidade que teve, não desperdiça e transforma em golo um cruzamento que parecia condenado ao insucesso.
A alegria serrana, porém, dura uns efémeros nove minutos. Aos 74, Catarino, na sequência de um pontapé de canto, desfaz a igualdade e repõe a justiça no marcador. Resultado que os serranos já não tiveram forças para contrariar.
O Covilhã entra, assim, com o pé esquerdo nesta temporada. E se o resultado não foi o mais desejado, a exibição também não foi a mais animadora. A turma serrana revela muitas dificuldades no último terço do terreno, principalmente quando se trata de rematar à baliza. Fernando Pires gostaria de ter à disposição um ponta-de-lança com características diferentes, mas dada essa impossibilidade, terá que remediar a situação com os que têm.