São vários
os jardins de infância e escolas do primeiro ciclo
com falta de segurança. Segundo o documento emitido
pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho
(MSST) que fiscalizou algumas das instalações,
em conjunto com o Ministério da Educação
(ME) existem falhas graves na segurança das crianças.
O parecer dado por esta inspecção a rede pública
de jardins de infância não respeita os requisitos
mínimos de segurança. Falta de tudo um pouco,
desde estruturas apropriadas a pessoas com mobilidade condicionada,
passando pela fraca formação dos responsáveis
pelas crianças e terminando nos espaços exíguos
e recreios exteriores. Pontos negros assinalados num documento
que foi tornado público pelo maestro Luís
Cipriano. O músico adiantou mesmo que “esta
é a prova de que a Câmara da Covilhã
adopta dois pesos e duas medidas”. Uma afirmação
que remete para o encerramento das instalações
da Escola de Artes da Beira Interior (AEBI), no passado
ano. Cipriano afirma que as alterações ao
edifício, requeridas pela câmara, estão
já terminadas, e espera mesmo que esta entre em funcionamento
ainda este ano.
Pinto refuta acusações
Questionado sobre este relatório e sobre a forma
como foi tornado público, o presidente da autarquia
covilhanense refutou as conclusões. Afirmou que
a Comunicação Social “não deve
servir de mero veículo provocatório”,
mas sim, acrescenta o edil, “deve ir aos locais
e analisar a realidade”.
Pinto refere que as escolas têm funcionado na normalidade
e refere que algumas estão a ser alvo de modificações
e obras de melhoramento. Declarações gerais
onde não são apontados casos particulares.
Para o maestro Luís Cipriano, o mais grave de toda
esta situação está, precisamente,
numa escola camarária, como é a Escola Profissional
de Artes da Beira Interior (EPABI). Segundo Ciprinano,
este estabelecimento funciona “há dois anos”,
sem licença dos bombeiros. |