O relatório do Ministério da Segurança Social aponta graves falhas na segurança dos jardins de infância
Irregularidades na Covilhã
Jardins de Infância sem segurança

Um relatório do Ministério da Segurança Social dado a conhecer à comunicação social pelo maestro Luís Cipriano aponta várias irregularidades e faltas de segurança nas escola do Ensino Primário do concelho. Câmara desmente as acusações e diz estar a resolver algumas situações mais preocupantes.


Por Eduardo Alves


São vários os jardins de infância e escolas do primeiro ciclo com falta de segurança. Segundo o documento emitido pelo Ministério da Segurança Social e do Trabalho (MSST) que fiscalizou algumas das instalações, em conjunto com o Ministério da Educação (ME) existem falhas graves na segurança das crianças.
O parecer dado por esta inspecção a rede pública de jardins de infância não respeita os requisitos mínimos de segurança. Falta de tudo um pouco, desde estruturas apropriadas a pessoas com mobilidade condicionada, passando pela fraca formação dos responsáveis pelas crianças e terminando nos espaços exíguos e recreios exteriores. Pontos negros assinalados num documento que foi tornado público pelo maestro Luís Cipriano. O músico adiantou mesmo que “esta é a prova de que a Câmara da Covilhã adopta dois pesos e duas medidas”. Uma afirmação que remete para o encerramento das instalações da Escola de Artes da Beira Interior (AEBI), no passado ano. Cipriano afirma que as alterações ao edifício, requeridas pela câmara, estão já terminadas, e espera mesmo que esta entre em funcionamento ainda este ano.

Pinto refuta acusações

Questionado sobre este relatório e sobre a forma como foi tornado público, o presidente da autarquia covilhanense refutou as conclusões. Afirmou que a Comunicação Social “não deve servir de mero veículo provocatório”, mas sim, acrescenta o edil, “deve ir aos locais e analisar a realidade”.
Pinto refere que as escolas têm funcionado na normalidade e refere que algumas estão a ser alvo de modificações e obras de melhoramento. Declarações gerais onde não são apontados casos particulares. Para o maestro Luís Cipriano, o mais grave de toda esta situação está, precisamente, numa escola camarária, como é a Escola Profissional de Artes da Beira Interior (EPABI). Segundo Ciprinano, este estabelecimento funciona “há dois anos”, sem licença dos bombeiros.