Joaquim Matias espera convencer
Carlos Pinto a recandidatar-se
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Reunião
da concelhia
PSD espera repetir resultado
das últimas autárquicas
Na primeira reunião
a liderar a Comissão Política Concelhia,
Joaquim Matias, refere que está empenhado em alcançar
um resultado semelhante ao alcançado nas últimas
autárquicas. Pinto é candidato preferido
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NC / Urbi et
Orbi
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Desenvolver esforços
para aumentar o número de militantes e eleger nas
próximas autárquicas "no mínimo
tantas pessoas como as que foram eleitas nas últimas"
são algumas das linhas orientadoras da Comissão
Política Concelhia da Covilhã, eleita no passado
dia 26 de Julho. A equipa liderada por Joaquim Matias apresentou
o seu programa onde o vereador da autarquia covilhanense
sublinhou que se trata de uma comissão política
jovem que se prepara para fazer a transição
dentro desta estrutura partidária e que é
"um exemplo a seguir".
Joaquim Matias frisa que no concelho o partido tem muitos
simpatizantes, alguns com valor e que podem dar um bom contributo,
pelo que pretendem ver o número actual de 400 militantes
aumentar. Para as próximas eleições
autárquicas Matias diz que a concelhia ainda não
discutiu o nome do cabeça de lista para à
câmara, mas acrescenta que toda a gente sabe que o
seu candidato preferido é Carlos Pinto. "Temos
muitos valores no partido , mas não com o conhecimento
pormenorizado dos passos que são dados para resolver
os problemas. Ele sabe quais são as portas a que
bater e os telefones para quem ligar", salienta. Para
além disso realça que o actual executivo municipal
tem feito um excelente trabalho e que as pessoas sabem reconhecer
isso. Por isso não tem dúvidas que Carlos
Pinto também "é o candidato que os munícipes
querem".
O presidente da concelhia local acrescenta ainda que o trabalho
feito pela autarquia tem de ter continuidade. "A Covilhã
já perdeu milhões de contos em quatro anos
por ter havido uma interrupção nos projectos
e já não há tempo para experiências",
frisa. No entanto, Joaquim Matias acrescenta que o cargo
que o actual presidente da Câmara da Covilhã
ocupa "é desgastante" e que "tem todo
o direito de querer descansar". Quanto ao anúncio
oficial do candidato diz que vai ser feito "no momento
oportuno".
O líder diz que a concelhia vai continuar a fazer
reuniões preparatórias das assembleias municipais,
que deverão ser abertas, para que todos os militantes
interessados possam assistir. E diz que vai continuar a
reivindicar melhores investimentos para o concelho, sobretudo
nas acessibilidades. Como exemplo fala no projecto do aeroporto,
na ligação ferroviária Castelo Branco-Covilhã-Guarda
e na auto-estrada para Coimbra. "É intolerável
que se demore mais a chegar a Coimbra que a Lisboa ou Salamanca".
Joaquim Matias adianta que a concelhia social-democrata
pretende reunir com associações das mais variadas
vertentes sediadas no concelho para auscultar as suas pretensões
e ouvir o pulsar desde instituições desportivas,
culturais a entidades ligadas ao ensino.
"Maria Elisa pensava que o distrito começava
em Abrantes"
"As pessoas não são parvas". E é
por isso que os resultados nas últimas eleições
legislativas foram negativos não só no distrito
como no concelho, no entender de Joaquim Matias. "Se
os candidatos não fossem aqueles os resultados seriam
diferentes. As pessoas tendem a olhar mais para as pessoas
que para os partidos, o que acho bem". E esse foi o
problema do PSD, que se apresentou com uma candidata como
Maria Elisa, que "pensava que o distrito começava
em Abrantes".
"Espero que nas próximas eleições
legislativas essas lacunas graves sejam corrigidas",
salienta o presidente da concelhia da Covilhã. Questionado
sobre a eventualidade de os resultados terem sido deferentes
com Carlos Pinto como cabeça de lista Joaquim Matias
é peremptório. "Carlos Pinto é
uma pessoa que toda a gente conhece. Desde os concelhos
do Sul ao Norte do distrito", salienta. |
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