A Cooperativa de Fruticultores
da Cova da Beira prevê um "aumento de produtividade"
na região este ano, contrariando a tendência
de quebra do sector em Portugal, segundo o presidente
da instituição, José Rapoula. Enquanto
o Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê
para este ano quebras na ordem dos cinco por cento na
maçã e no pêssego em Portugal, "os
resultados da Cooperativa de Fruticultores da Cova da
Beira são positivos", salienta. Os três
principais frutos comercializados são a maçã,
o pêssego e a cereja. Pela Cooperativa costumam
passar todos os anos entre mil e mil e 200 toneladas de
maçã, 800 a mil toneladas de pêssego
e 400 a 500 de cereja. Este ano, "a cereja entregue
pelos cooperantes, apesar de não ser de tão
boa qualidade, deverá permitir uma subida quantitativa
da ordem de 15 a 20 por cento", refere o responsável.
Quanto ao pêssego, as quantidades devem manter-se,
enquanto a maçã "deverá aumentar
em cerca de cinco a dez por cento". Nestes dois últimos
frutos, "é esperada uma produção
de melhor qualidade que em 2003". E apesar do tempo
instável das últimas semanas, "não
é de esperar que a chuva prejudique a produção",
acrescenta. Da Cova da Beira são abastecidas algumas
grandes superfícies, nomeadamente as instaladas
no distrito de Castelo Branco e ainda os mercados abastecedores
de Lisboa e do Porto. Segundo José Rapoula, "a
qualidade é actualmente uma das nossas maiores
apostas, com destaque para a maquinaria para calibragem
e embalagem da fruta". A Cooperativa passou também
a dispor de venda directa ao público, nas instalações
na freguesia do Ferro, na Covilhã.
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