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Já há um parecer favorável para a construção da infra-estutura na Guarda

A desafectação de parte do terreno onde vai ser instalada a Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial (PLIE), na Guarda, teve da Comissão da Reserva Ecológica Nacional (REN) um parecer favorável numa reunião realizada na semana passada com a presidente da autarquia, Maria do Carmo Borges. Uma decisão que, à partida, vai permitir a aprovação do Plano de Pormenor daquela área.
O parecer da comissão da REN relativamente ao terreno foi dado sem condicionantes, apenas com alguns concelhos com vista à protecção da linha de água que ali passa.
A presidente da Câmara Municipal da Guarda, em declarações ao "Terras da Beira", mostrou-se satisfeita por ter havido "bom senso por parte da comissão em dar perecer positivo" e acrescentou que a representante do ministério das Obras Públicas sublinhou o interesse nacional do projecto.
Um parecer negativo à desafectação dos terrenos onde vai nascer a Plataforma Logística poderia inviabilizar o projecto, que recentemente mereceu a aprovação de uma candidatura de três milhões de euros do Interreg III. A verba vai permitir dar início à construção das infra-estruturas, que vão ficar instaladas num espaço de 32 hectares.
As obras prevê-se que ainda começem este ano. A segunda fase, orçada em 13 milhões de euros, corresponde à construção das áreas industriais e logísticas e os responsáveis esperam conseguir novo financiamento do Interreg, numa candidatura a apresentar no próximo ano ao Plano Operacional da Economia do centro.
Este projecto assume-se como pioneiro no país, na medida em que vai concentrar três vertentes, a logística, os serviços e a indústria.
Os terrenos que vão receber a Plataforma Logística situam-se a sete quilómetros da Guarda, entre Gata e Vila Garcia, e estão a quilómetro e meio da futura A25 e do nó de acesso à A23.