O adro da igreja junta
uma vintena de expositores. Produtos do campo, alfaias
agrícolas e outros produtos relacionados, essencialmente,
com a agricultura espalham-se pelo largo.
A feira agrícola e comercial de Orjais começou
por ser uma simples mostra de produtos e algum artesanato,
numa época em que a localidade “se enche
de emigrantes”, avança António Canário,
presidente de junta. Desde há seis anos, que os
habitantes daquela freguesia do concelho da Covilhã
participam na realização do evento. Este
cresce em todas as edições e “a olhos
vistos”. O largo da igreja, bem no centro da povoação,
começa já a ser pequeno para o número
crescente de participantes. Pouco mais de vinte entidades,
mas que, “caso existissem outras condições,
o número seria muito mais elevado”, confessa
António Canário.
Nesta sexta edição do evento, a participação
de um expositor espanhol, “confere já um
cariz internacional há feira”, adianta o
autarca. Uma prova de que a importância desta mostra
tradicional “já passou fronteiras”.
Para os responsáveis e organizadores, o impacto
do certame é sentido ainda muito “a nível
local”. As trocas comerciais que se produzem na
feira “são relativas a ferramentas para os
locais e a compra de produtos agrícolas utilizados
nas explorações em redor das freguesias
circundantes”. Para além desta vertente agrícola
e comercial, “existe ainda a parte do artesanato”,
refere o presidente da junta local. Uma mostra das peças
que têm origem na Covilhã, em Belmonte e
em localidades junto a Orjais constitui também
“uma outra atracção da feira”.
Nos próximos tempos, os responsáveis não
contam com a criação de um espaço
específico para a realização do certame.
Até porque “isso iria tirar algum espírito
da feira”. O crescimento do número de expositores
“é uma realidade”, adianta António
Canário. Daí que esse aumento vá
obrigar a feira “a crescer para as ruas adjacentes
ao largo central”, reitera o presidente de junta.
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