Este foi um
bom teste para os pupilos de Fanã
Ficha
do Jogo
Campo
de Jogos Estádio José Santos Pinto
(Covilhã)
(15-02-2003)
Árbitro:
Ricardo Fernandes
Sp.
Covilhã- 2
Luciano, Rui Morais, Banjai, Piguita, Trindade,
Nuno Coelho, Canário,
Cordeiro, Oliveira, Cunha e Tarantini.
Jogaram ainda:
Luís Miguel, Cláudio, Zé
d’Angola, Real, Tarzan Luizinho, Luís
Pedro,
Pimenta e Káká.
Treinador: Fanã
Idanhense
- 1
Hélder, Pacheco, Gil, Betinho, Maniche,
Caronho, Viola, Cristophe
João Paulo, Gilson e Élio.
Jogaram ainda:
Beirão, J. Filipe, Ricardo, Santos, Tó
Jorge, Serra,
Horácio, Salcedas e Rui Paulo.
Treinador: Joaquim Peres
Ao Intervalo: 1-1
Disciplina:
não houve cartões.
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Covilhã
arranca com muitas incertezas
Leõezinhos, mas cheios
de garra
Ainda há muitas
arestas a limar neste Covilhã. E pelo teste frente
ao Idanhense dá para ver que muita coisa vai mudar.
Mas, para já, parece que a equipa está bem
entregue.
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Alexandre S. Silva
NC/Urbi et Orbi
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A cerca de um mês para o arranque da temporada,
o Covilhã já vai mostrando serviço.
A pré-temporada dos Leões abriu com um particular
no Santos Pinto frente ao Idanhense de Joaquim Peres e
a turma da Covilhã conquistou mesmo a primeira
vitória. Um jogo, naturalmente, incaracterístico
onde até se sobressaíram alguns dos novos
reforços do emblema serrano. Os golos da turma
da casa foram, aliás, apontados por dois estreantes:
o transmontano Canário e o teixosense Luís
Pedro.
Embora ainda seja cedo para fazer uma análise profunda
ao sistema que o técnico Fernando Pires (Fanã)
está a delinear para a equipa, uma coisa é
certa: o Covilhã vai jogar de forma diametralmente
oposta àquela que utilizou nas últimas três
épocas sob a batuta de João Cavaleiro. Pelo
que se viu na última segunda-feira, Fanã
prefere um tipo de futebol apoiado com a progressão
no terreno a ser feita de forma sustentada. Um sistema
que, apesar de parecer um corte radical com o passado
recente, está a ser bem aceite pelos jogadores
que transitam da última época.
Frente ao Idanhense, o Covilhã não teve
o controlo absoluto do jogo. Muito pelo contrário.
Durante largos períodos foi a formação
orientada por Joaquim Peres quem tomou conta do jogo.
O Covilhã entrou mais pressionante e chegou à
vantagem aos 11 minutos através de um livre directo
apontado de forma exemplar por Canário. Mas depois
disso, a turma local começou a fraquejar e os raianos
perceberam que o “leão” afinal era
vulnerável. O meio-campo idanhense tomou conta
das operações e chegou ao golo com alguma
facilidade: Gil, ao segundo poste não se fez rogado
e bateu Luciano depois de o cruzamento de João
Paulo ter passado por toda a gente sem que nenhum defesa
conseguisse aliviar.
Na segunda metade A partida seria mais equilibrada e mais
atípica também, fruto do elevado número
de substituições. Em 45 minutos, apenas
duas jogadas – uma para cada lado – ficaram
na retina: primeiro é Ricardo Santos que tem uma
incursão fantástica pelo meio-campo covilhanense
deixando três adversários “sentados”
e que só não resulta em golo porque o remate
sai a escassos centímetros do poste, depois é
o lance do segundo golo serrano. Uma jogada fantástica
protagonizada por três reforços: Zé
d’Angola ganha nomeio-campo e lança Luizinho
pelo corredor direito, este cruza para o coração
da área onde Luís Pedro se antecipa ao guardião
Hélder e remata para o fundo das malhas. Tudo ao
primeiro toque.
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