A PSP da Covilhã vai ter novas instalações dentro de dois anos
Obras avançam
Aberto concurso público para construção da nova esquadra da PSP

O ano de 2006 é a data apontada pelo comandante de polícia, João Amaral, para que as portas da nova esquadra da Covilhã sejam abertas. Nos próximos seis meses esperam-se as respostas ao concurso público para a construção do edifício.


NC / Urbi et Orbi


A abertura efectiva do concurso público para a construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) da Covilhã foi anunciada pelo comandante João Amaral. Cerca de três meses depois da visita à Covilhã do então ministro da Administração Interna, Figueiredo Lopes, quando assinou os despachos de autorização do concurso na cerimónia de recepção no Salão Nobre da Câmara Municipal. O prazo de entrega das propostas é de seis meses e espera-se que a obra seja adjudicada no primeiro trimestre de 2005, para estar concluída em 2006.
O novo edifício, que ascende a um milhão de euros, será construído em terrenos cedidos pela autarquia em 1998 na zona de expansão da cidade, entre a Biblioteca Municipal e a Escola Pêro da Covilhã. O projecto contempla uma secção da PSP dividida por dois blocos, um de dois e outro de três pisos. Uma infra-estrutura com 2057 metros quadrados que irá dotar a corporação de outras condições de que não dispõe. A actual esquadra da PSP, situada no centro da cidade, apesar de ter sido alvo de algumas beneficiações encontra-se degradada e o edifício centenário já não responde às necessidades do trabalho dos agentes.
Entre muitas outras melhorias o problema do estacionamento é um dos que serão resolvidos com a nova esquadra, que estará dotada de garagens, assim como de salas para armamento, ginásio, salas de aula, refeitório e quartos.
As novas instalações vão permitir criar uma secção da PSP na Covilhã, que em termos operacionais será hierarquicamente superior à actual esquadra. O número de agentes está dependente do estudo em curso sobre a redefinição das áreas de intervenção da PSP e GNR.
Recorde-se que as áreas de competência de cada força não são actualizadas desde os anos 60. O que faz com que os responsáveis reconheçam que os actuais mapas estão desfasados da realidade. A mudança implica o aumento do número de efectivos, que actualmente é de 83 elementos. Esta é, de resto, uma das reivindicações do Sindicato dos Profissionais de Polícia (SPP), que salienta serem insuficientes para dar resposta às necessidades. Mas Martins da Cruz, comandante distrital desta força policial, dizia em Abril que "para a actual área de actuação são números suficientes".