A Covilhã vai servir de
base a uma rede de prevenção e socorro em
caso de catástrofe
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Prevenção
de catástrofes
Privados vão instalar
base para acções de socorro no aeródromo
da Covilhã
A fundação
responsável pelo projecto, que prevê a ampliação
da pista, vai integrar uma plataforma a nível mundial
com representações em vários países
que permitirá a partilha de equipamentos, por exemplo
no combate a incêndios.
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NC / Urbi et
Orbi
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O aeródromo da
Covilhã vai ser uma das duas bases em Portugal da
Fundação de Ensino e Resposta a Desastres
(FERD), que vai trazer para ficarem estacionados cá
e se necessário operarem dois aviões anfíbios
multimissões, cada um com a capacidade de quatro
Canadair no combate a incêndios florestais, cinco
helicópteros pesados multifunções e
dois planadores topo de gama para vigilância aérea.
A FERD é uma entidade privada sem fins lucrativos
e não governamental que vai integrar uma plataforma
mundial a que estão associadas entidades semelhantes
e que detém e gere estes meios, com representações
nos cinco continentes. As aeronaves que vão ficar
na Covilhã podem ajudar a combater fogos florestais
em Portugal, serem auxiliadas por outras mas que podem também
ajudar em catástrofes noutros países, quando
for necessário. Desta forma será possível
dar uma resposta mais eficaz, sem ter que estar à
espera que cheguem meios aéreos do estrangeiro.
Um projecto que contempla a troca de informações
e experiências e a partilha dos meios e equipamentos
entre todas as fundações desta plataforma,
no sentido de se complementarem umas às outras a
nível internacional. A intenção é
rentabilizar ao máximo os equipamentos e não
os deixar parados, já que são máquinas
com custos elevados, para além de assim não
ser necessária a duplicação de meios.
A fundação espera manter-se com o pagamento
da prestação de serviços que vão
prestar a quem os requisitar. O campo de treino desta entidade
começa a ser construído em 2005 na outra base,
em Coruche, Santarém, numa área de cem mil
metros quadrados.
A pista do aeródromo da Covilhã, segundo os
responsáveis por este projecto, vai ser ampliada
cerca de 200 metros, para poder receber, nomeadamente, aviões
a helicópteros pesados.
O acordo com a Câmara da Covilhã, que deverá
ser formalizado até final do ano, prevê também
a construção de novos angares para albergar
os novos equipamentos. Para a escolha da Covilhã
foi relevante a sua localização geográfica
em relação ao Atlântico e ao mar Mediterrânio,
as características do aeródromo, com capacidade
de expansão, e o facto de a Universidade da Beira
Interior ter a licenciatura em Aeronáutica. O novo
material aeronáutico deve entrar em funções
durante 2006. |
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