Engenhos Mortíferos



Philip Reeve






Por João Rodrigues



Como primeiro volume da trilogia, Engenhos Mortíferos tem a missão de cativar o público e é isso que já fez em Portugal. Com um enredo espectacular e a perspectiva de como vai ser o futuro do mundo daqui a mais um milénio, esta obra já foi premiada com o Nestle Smarties Book Prize Gold Award 2002 não só pela criatividade do autor, mas também pela emoção da sua história.
São os seus principais géneros literários o “thriller noir”, ficção científica, aventura e épico fantástico.
Numa época pós apocalíptica, só os bárbaros habitam no solo terrestre, o resto da população mundial vive em cidades móveis, que se deslocam sobre engenhos de tracção, desde as mais pequenas às maiores que se devoram umas às outras, segundo as regras do Darwinismo Municipal. Esta regra é assim porque no futuro já se esgotaram os combustíveis fosseis, a natureza e já se extinguiram algumas espécies animais, sendo assim este o maior trunfo do livro Cada vez que uma cidade é capturada, é captada para o interior da sua predadora e destituída de todos os seus combustíveis e materiais e os seus habitantes são mortos ou escravizados. A história começa em Londres, uma das grandes predadoras que está pronta a fazer tudo para dominar o mundo e todo o terreno e há muitos dispostos a fazê-lo. Tom, Hester e Katherine tentarão tudo para impedir o genocídio e todo este plano diabólico, mas conseguirá a sua coragem, o amor e a amizade superar tudo num cenário sórdido e arrepiante, na vertente mais sinistra do mundo?