Guarda
Sindicato fala em dispensa "abusiva" de docentes
no IPG
O Sindicato Nacional
do Ensino Superior (SNES) classificou de "abusiva"
a dispensa de seis docentes equiparados e assistentes
decididas pela direcção da Escola Superior
de Tecnologia e Gestão (ESTG) da Guarda.
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NC / Urbi et
Orbi
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Em comunicado, o SNES diz que
a não renovação dos contratos com
aqueles professores "baseia-se numa suposta redução
de orçamento e de número de ETI (docentes
a tempo integral) para o ano de 2005, assente na redução
do número de alunos prevista pelo Ministério
da Ciência e do Ensino Superior (MCES) este mês".
Ao classificar a decisão de "altamente abusiva",
o Sindicato alega que "ainda não é
conhecida a nova fórmula de financiamento - cuja
alteração já foi anunciada pela ministra
Graça Carvalho - e que a tutela se comprometeu
a alterar o cálculo dos ETI a que cada escola tem
direito e ainda não o fez". O SNES considera
que a dispensa dos docentes em causa são abusivas
porque "a introdução do processo de
Bolonha gerará uma maior intensidade de trabalho
docente por aluno e por disciplina". Por outro lado,
refere que os professores que serão dispensados
já tinham recebido serviço para o próximo
ano lectivo "no limite do que permite o próprio
Estatuto da Carreira Docente, o que demonstra que são
necessário à ESTG". Considera ainda
que existe "incoerência" na medida da
direcção da ESTG alegando que "está
agendada a contratação de novos docentes".
Ao invés da atitude que a direcção
da ESTG tomou, o SNES entende que a direcção
da escola deveria expor ao Ministério "a impossibilidade
de funcionar com o Orçamento atribuído e
exigir mais financiamento". O Sindicato defende ainda
que a decisão da direcção da ESTG
"vai prejudicar não só os docentes
em causa, mas também a escola e a qualidade do
seu ensino, já que serão acrescentados alunos
às turmas, piorando assim o ratio alunos/turma,
um dos indicadores de qualidade de ensino".
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