Qualquer intervenção
nas construções em zinco das Penhas da Saúde,
no Bairro PenhasSol, só podem ser pensadas no âmbito
de um trabalho conjunto entre a Câmara da Covilhã,
os proprietários e o Ministério do Ambiente.
"Intervenções parcelares só
serão feitas neste quadro", sublinha o autarca
covilhanense, que acrescenta que as pessoas estão
lá muito bem e "ninguém as tira de
lá, como sempre disse". E acrescenta que quando
houver decisões para resolver o problema de impacto
paisagístico que se verifica no bairro devido à
agressividade do zinco para a paisagem, "serão
decisões acordadas por todas as partes, conjuntas".
Recorde-se que a Associação PenhasSol, que
representa os 98 proprietários do bairro, apresentou
na Câmara uma proposta para a resolução
do problema que consiste em revestir as construções
com granito e madeira. Uma solução que João
Esgalhado, vereador com o pelouro do Urbanismo, rejeitou
por entender que era em alguns casos de qualidade e gosto
duvidosos e por considerar que as alterações
que são necessárias para o local não
se esgotam no revestimento exterior das construções
em zinco.
Os responsáveis pediam que a autarquia clarificasse
a sua posição, resolvesse o problema e que
avaliassem as condições de cada uma das
construções para, caso a caso, lhes ser
feita uma proposta de viabilidade. Carlos Pinto diz que
"a haver intervenções deste género
serão feitas caso a caso, porque não se
aprovam projectos à PenhasSol mas a cada um dos
proprietários".
Para já o autarca salienta que não há
novidades relativamente a esta matéria e que "quando
houver alguma alteração a propor, nessa
altura eu próprio sou o primeiro a abordar as pessoas",
realça.
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