Cerca de 250 escuteiros
de 15 dos 25 agrupamentos da Diocese da Guarda participaram
durante a última semana, entre domingo e quinta-feira,
no XVII Acampamento Regional. Um acontecimento que se
realiza de dois em dois anos e que desta vez teve lugar
na Quinta do Roncão, Boidobra, com o tema "Paz
com novos gestos".
A festa da família escutista da região,
com participantes dos distritos da Guarda e Castelo Branco,
contou com a presença do chefe nacional do Corpo
Nacional de Escutas, Luís Livindstone, na cerimónia
de abertura, a que se seguiu a eucaristia. O outro momento
alto do encontro foi na noite de quarta-feira, com o Fogo
de Concelho Geral.
Segundo Bento Duarte, chefe regional da Guarda, o objectivo
destes acampamentos é pôr em prática
o que se aprende no escutismo ao longo do ano nos agrupamentos
a que cada um pertence. E sublinha que são cinco
os objectivos fundamentais: "o da personalidade;
da saúde, estar ao ar livre; criatividade nas construções
que fazem; amor ao próximo e amor a Deus".
Durante estes dias, acrescenta Bento Duarte, desenvolvem-se
um pouco de todas as actividades que habitualmente realizam,
como é o caso das actividades radicais, raides
ou visitas de estudo.
Lobitos, exploradores, pioneiros e caminheiros são
as quatro secções em que os grupos se dividiram,
sobre a orientação das respectivas chefias.
O grupo mais representado foram os exploradores, dos 9
aos 14 anos, mas a organização mostra-se
satisfeita pelo acréscimo de lobitos presentes,
cerca de 60, que costumam ser em menor número.
Bento Duarte diz que a escolha da Boidobra para anfitriã
deste encontro é resultado da candidatura feito
pelo agrupamento 1222 daquela vila, que neste momento
integra 57 elementos. A Boidobra "propôs-se,
tal como o Fundão, a seguir ao repto que lançámos
aos agrupamentos em Setembro, após o último
acampamento, que foi na Guarda".
Para António Machado, responsável pelos
escuteiros da Boidobra, "é uma honra"
receberem este encontro e frisa que esta semana foi o
culminar de muito trabalho que está por trás.
António Machado salienta ainda a colaboração
da Câmara da Covilhã e da Junta de Freguesia
da Boidobra nomeadamente na parte da logística.
Uma ajuda que considera imprescindível para que
o acampamento pudesse ser ali realizado.
|