Escola de Turismo
Processo para Ensino Superior na cidade
ainda este mês no Ministério
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NC / Urbi et
Orbi
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A partir do final deste mês, todo o processo que
diz respeito à criação da Escola
Superior de Turismo no Fundão é entregue
no Ministério da Ciência e do Ensino Superior.
A certeza foi deixada pelo presidente do Instituto Politécnico
de Castelo Branco, Valter Lemos, na passada semana, altura
em que se reuniu com os elementos da Câmara Municipal
fundanense para esclarecer questões relacionadas
com o novo estabelecimento de ensino superior.
Recorde-se que a ainda ministra da tutela, Maria Graça
de Carvalho, deu no final de Junho o parecer favorável
à criação daquela instituição,
depois de ter reunido com Valter Lemos e com Manuel Frexes.
A Escola será, assim, a sétima do Instituto
Politécnico de Castelo Branco. Ainda de acordo
com os responsáveis, esta extensão deverá
ter condições para começar a funcionar
no ano lectivo de 2005/2006.
De acordo com Valter Lemos, o encontro na autarquia fundanense
“serviu para uma troca de ideias entre as instituições”,
nomeadamente no que diz respeito às condições
em que a Escola Superior poderá funcionar. O responsável
afirma, todavia, que “tudo está dependente
da decisão do Governo em relação
ao funcionamento de parte da Escola em instalações
provisórias, ou em relação à
construção do estabelecimento de ensino
de raiz”.
Quanto ao modelo a aplicar na futura Escola Superior de
Turismo do Fundão, Valter Lemos salienta que “será
igual ao das outras escolas do Politécnico”.
“Nós não vamos criar um curso qualquer
que não tenha futuro. O Instituto tem seis escolas
e cada uma delas tem um projecto que é coerente
e consistente”, explica o presidente da instituição.
E garante: “Há um projecto de desenvolvimento
com objectivos muito definidos em relação
ao que se pretende fazer. Esta é mais uma escola
do Politécnico que deve ser definida da mesma maneira,
com um leque de formações, neste caso na
área do turismo, que é uma área que
ainda não temos a funcionar”.
Frexes insurge-se contra críticos
Sobre as críticas que
têm surgido à criação da Escola
Superior de Turismo no Fundão, Valter Lemos diz
que “é natural que haja sempre pessoas ou
instituições que não gostam ou que
se oponham. Eu direi que é pena para a região,
porque é sempre uma mais valia haver uma Escola
Superior de Turismo, seja no Fundão ou noutro sitio
qualquer”.
O responsável pelo Instituto Politécnico
de Castelo Branco afirma ainda: “A inveja faz mal
a muita gente, mas eu não estou nada preocupado
com isso. Estou preocupado em desenvolver o projecto e,
neste momento, há uma conjugação
de condições para que o projecto tenha pernas
para andar”. Manuel Frexes afina pelo mesmo diapasão
e salienta que o Fundão “está a acolher
o projecto” e garante ser “com tristeza”
que vê “pessoas de outros territórios
ficarem desiludidas com um bem que vem para a região”.
O autarca fundanense acrescenta ainda: “Há
instituições importantes que se opõem
a que se faça alguma coisa fora do feudo ou da
quinta. É uma coisa inacreditável”.
O presidente da Câmara Municipal do Fundão
conclui dizendo: “Doa a quem doer, custe o que custar
temos uma determinação vincada para criar
a Escola. Sei o que se passa nas nossas costas, mas também
sei de tudo o que se passa em todos os ministérios
e, por isso sei quem anda a fazer contravapor. É
por essas e por outras que essas pessoas não saem
do seu feudo”.
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