Uma empresa de distribuição
de produtos petrolíferos construiu um posto de abastecimento
no eixo T-C-T, junto ao Tortosendo, onde vai empregar duas
pessoas deficientes. A ideia surge da parceria entre a empresa
e a Associação Cristã da Mocidade (ACM)
da Covilhã. No total, este posto de abastecimento
vem abrir sete novos postos de trabalho, dois dos quais
destinados a alunos da instituição. Estes
receberam formação específica para
as funções que vão agora desempenhar.
Um deles na área do serviço comercial e outro,
na área das limpezas.
Outro dos benefícios da ACM, contemplados no acordo,
é referente a uma percentagem monetária que
vai ser canalizada para a instituição, por
cada litro de combustível vendido. Durante a cerimónia
de inauguração, que decorreu na manhã
do passado sábado, os responsáveis pela instituição
e o presidente da Câmara da Covilhã, fizeram
referência à parte social desta acção.
O apelo a todos os cidadãos foi dado por Joaquim
Gaspar, presidente da ACM Covilhã. Este responsável
diz que “agora é mais fácil contribuir
para a instituição”, uma vez que ao
abastecerem o veículos, os cidadãos “estão
a deixar o seu contributo”. Todas as verbas que são
procedentes deste posto de abastecimento, vão ser
aplicadas “nas várias de apoio” da ACM,
confirma o responsável.
Colégio Especial em vias de encerrar
|
Joaquim Gaspar, responsável pela instituição
mostra-se preocupado com o futuro da mesma
|
VO Colégio de Educação Especial
da ACM está em vias de encerrar por falta de alunos
e pela futura uniformização do ensino. Perante
as novas leis, as crianças e jovens deficientes
vão ser integrados no ensino regular. A falta de
financiamento também constitui um problema para
a instituição, daí a importância
da ajuda proporcionada pela abertura do novo posto de
abastecimento.
O presidente da ACM, Joaquim Gaspar, considera que “
a estratégia de ingresso no ensino regular não
promove a inclusão dos jovens deficientes, mas
sim a exclusão” e acrescenta, “as escolas
regulares não têm nem os meio técnicos,
nem humanos para responder às suas necessidades”.
Carlos Pinto, presidente da Câmara Municipal da
Covilhã, mostrou-se desagradado com a situação
e anunciou que vai escrever ao Governo manifestando-se
contra o encerramento do colégio. "Quanto
a mim, tudo aponta para que se mantenha este ensino específico,
dedicado e profissional", sublinha o edil.
|