Harmonia entre o passado
e o presente
Louvre
Por João Rodrigues
Situado
junto ao rio Sena, em Paris, o Louvre é não
só um dos maiores palácios do mundo como
também mantém o título de Museu Nacional
Francês e alberga ao todo 19 hectares, mas nem sempre
foi assim. O seu arquitecto foi Pierre Lescot. O Louvre
já foi a residência real da França
e assim foi crescendo desde 1546 até à actualidade,
passando por várias gerações de monarquias
e impérios, inclusive o de Napoleão que
contribuiu com as suas peças roubadas de toda a
Europa para o museu, que mais tarde foram (algumas) devolvidas
aos países de origem. Foi inaugurado como museu
em 1793. Ao longo do tempo foram-lhe acrescentadas uma
data de novas alas temáticas de diferentes obras
de arte, incluindo esculturas, quadros e máscaras
de famosos. O mais importante acréscimo foi a Grande
Galeria, o maior e mais rico espaço de todo museu.
Este espaço tem apenas uma porta, que por razões
de segurança é a única entrada e
saída desta imensa divisão.
Podem também aqui encontrar-se os retratos de pintores
renascentistas italianos mais importantes, tal como Caravaggio,
Da Vinci, entre outros; mas a maior atracção
deste local é a sala que se encontra na Grande
Galeria, a Salle dês États, que possui o
quadro mais famoso do mundo, não só quanto
à beleza, mas sim pelo mistério que corre
no sorriso da modelo, Mona Lisa, que o marido, del Giocondo,
pagou a Da Vinci para pintar devido à doença
da esposa para a animar. Este tornou-se desde então
o quadro mais cobiçado e apreciado de todo o mundo,
tendo sido roubado já algumas vezes, mas sempre
encontrado. Alguns historiadores dizem que a sua celebridade
de ser o quadro mais perfeito da técnica sfumato
(consiste numa bruma em redor e atrás do modelo
ou objecto pretendido), mas outros optam por argumentar
que o quadro esconde o segredo mais terrível da
humanidade sob/ou nas camadas de pintura. Esta realidade
foi escrita e publicada por Dan Brown no segundo maior
êxito literal até ao momento,
o Código Da Vinci. A história do livro
começa exactamente pelo Louvre.
O museu do Louvre alberga também muitas antiguidades
egípcias, orientais, gregas, romanas, esculturas
italianas, as Jóias da Coroa Francesa e quadros
de todos os pintores célebres europeus, incluindo
Rubens e Botticelli. O Louvre possui ainda um auditório,
galerias para exibições temporárias,
exposições sobre a história do Louvre,
escavações para expor as muralhas Medievais
do Louvre, pois este foi construído sobre as muralhas
de um forte do século XVIII, restaurantes, loja
e uma imensa praça. Mas o mais místico e
ultra-modermo monumento deste museu é a gigantesca
pirâmide de vidro na praça principal junto
à entrada, uma construção futurista
que abraça o centro histórico mesmo ao seu
lado.
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