Miguel Nascimento, vereador
socialista, na oposição, mostrou-se desagradado
“contra o facto da Câmara da Covilhã
continuar a taxar a derrama com o índice máximo”.
Este imposto que recai sobre vários campos económicos
do município, “devia ser aliviado, num período
dito, de recuperação” argumenta Nascimento.
Na discussão e votação deste imposto,
que se vai manter como no ano passado, com uma taxa de dez
por cento - a mais alta permitida por lei - o executivo
camarário lembra que a autarquia ainda atravessa
um período conturbado. Carlos Pinto, presidente da
câmara, sublinhou a ideia de “diminuir esta
taxa, assim que as condições necessárias
estejam asseguradas”. Acrescenta ainda que, “este
poderá ser o último ano em que este imposto
seja taxado no índice máximo”. Nascimento
criticou a decisão do autarca social-democrata e
acrescentou ainda que “este sinal é negativo
e vai deteriorar, ainda mais, as finanças dos munícipes
e das empresas”.
Estacionamento pago
Está para breve a inclusão de parquímetros
nas principais artérias da cidade. Ao todo, 170
lugares vão passar a ser taxados. Esta questão
diz respeito ao protocolo assinado entre a autarquia e
a empresa Parq C, que actualmente explora os silos junto
ao pelourinho.
O presidente da câmara acrescenta que “estes
são os últimos lugares de estacionamento
pago a serem criados na Covilhã”. Uma medida
que afecta a zona central da cidade e que passa a estar
em vigor “logo que os parquímetros sejam
colocados”, remata Carlos Pinto. |