A taxa sobre a derrama vai voltar a ficar em 10%
Reunião camarária
Impostos continuam altos

Naquela que foi a última reunião do executivo camarário antes das férias, o tema dos impostos foi o mais discutido.


Por Eduardo Alves


Miguel Nascimento, vereador socialista, na oposição, mostrou-se desagradado “contra o facto da Câmara da Covilhã continuar a taxar a derrama com o índice máximo”. Este imposto que recai sobre vários campos económicos do município, “devia ser aliviado, num período dito, de recuperação” argumenta Nascimento.
Na discussão e votação deste imposto, que se vai manter como no ano passado, com uma taxa de dez por cento - a mais alta permitida por lei - o executivo camarário lembra que a autarquia ainda atravessa um período conturbado. Carlos Pinto, presidente da câmara, sublinhou a ideia de “diminuir esta taxa, assim que as condições necessárias estejam asseguradas”. Acrescenta ainda que, “este poderá ser o último ano em que este imposto seja taxado no índice máximo”. Nascimento criticou a decisão do autarca social-democrata e acrescentou ainda que “este sinal é negativo e vai deteriorar, ainda mais, as finanças dos munícipes e das empresas”.

Estacionamento pago

Está para breve a inclusão de parquímetros nas principais artérias da cidade. Ao todo, 170 lugares vão passar a ser taxados. Esta questão diz respeito ao protocolo assinado entre a autarquia e a empresa Parq C, que actualmente explora os silos junto ao pelourinho.
O presidente da câmara acrescenta que “estes são os últimos lugares de estacionamento pago a serem criados na Covilhã”. Uma medida que afecta a zona central da cidade e que passa a estar em vigor “logo que os parquímetros sejam colocados”, remata Carlos Pinto.