Nas eleições de 18
de Março, Jorge Mendes saiu vencedor
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Guarda
Ministra manda inspeccionar
eleições no IPG
O Governo quer averiguar
eventuais ilegalidades no processo eleitoral do Politécnico.
O presidente do IPG, Jorge Mendes já foi informado
da decisão.
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NC / Urbi et
Orbi
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A
Ministra da Ciência e do Ensino Superior (MCES) ordenou
a realização de uma inspecção
para averiguar eventuais ilegalidades ocorridas na eleição
para a presidência do Instituto Politécnico
da Guarda (IPG) realizadas em 18 de Março. A decisão
da Graça Carvalho foi já comunicada ao presidente
do Politécnico, Jorge Mendes, que foi reeleito, e
a Joaquim Brigas, director da Escola Superior de Educação
(ESEG), candidato perdedor, que veio impugnar judicialmente
o acto eleitoral junto do Tribunal Administrativo e Fiscal
de Castelo Branco alegando ilegalidades no processo eleitoral.
Num universo de 100 votantes, Jorge Mendes obteve 51 votos,
enquanto Joaquim Brigas recebeu 48 votos, tendo-se registado
uma abstenção. Na primeira volta, Brigas vencera
por 41 votos, contra 39 de Jorge Mendes. O terceiro candidato,
Constantino Rei, ex-director da Escola Superior de Tecnologia
e Gestão, foi excluído.
Jorge Mendes solicitou a homologação da eleição,
mas Joaquim Brigas pediu, por seu turno, a sua não
realização, alegando irregularidades referentes
à natureza do órgão electivo e respectiva
constituição, pelo que o Ministério
pediu esclarecimentos ao IPG "quanto à natureza
e composição da Assembleia Geral que elegeu
o presidente". O documento do Ministério alude
à decisão judicial do Tribunal Administrativo
de Castelo Branco referindo que este considerou "improcedente
a impugnação judicial, visto o processo eleitoral
apenas se ter por findo com o acto de homologação
ou sua recusa". Recorda que, de acordo com a lei 54/90,
"o presidente exerce funções em comissão
de serviço e a sua eleição é
homologada pelo ministro da tutela". Indica ainda que
o presidente é eleito por "um colégio
eleitoral constituído pelos docentes (40 por cento),
estudantes (30 por cento), funcionários (10 por cento)
e representantes da comunidade e das actividades económicas
(20 por cento), devendo a representação no
colégio eleitoral ter em conta, por um lado, a dimensão
das escolas integradas e, por outro, o relativo equilíbrio
entre as escolas".
O Ministério considera que estão "reunidas
as condições que justificam a intervenção
da Inspecção Geral da Ciência e do Ensino
Superior no sentido de apurar eventuais ilegalidades"
no processo eleitoral para a presidência do politécnico
da Guarda e determina que a decisão final "seja
precedida da instauração de processo de inquérito,
a levar a cabo por aquele serviço" e que o mesmo
seja executado com urgência.
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