Martinho da Vila inicia ciclo de
espectáculos em Portugal, na cidade da Covilhã
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Sons brasileiros
Martinho da Vila no
Teatro-Cine
Um dos mais consagrados
artistas brasileiros marca presença amanhã,
7, na Covilhã. Martinho da Vila promete animar
a plateia do Teatro-Cine, num espectáculo que
custa entre 10 e 20 euros.
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NC / Urbi et
Orbi
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Promete encher o Teatro-Cine
da Covilhã amanhã, 7. É que pelas 22
horas actua um dos artistas mais consagrados do Brasil,
Martinho da Vila, que inicia na Cidade Neve a sua "tournée"
de cinco espectáculos em Portugal, após ter
estado no Olimpia de Paris e em Londres. Seguem-se depois,
nos dias 9 e 10, Portimão, e a 16 e 17 nos Coliseus
do Porto e Lisboa.
Os preços são de 20 euros para a segunda plateia,
na primeira, 17 e no balcão 15 euros. Quem tiver
o Cartão Municipal do Idoso assiste ao espectáculo
por 10 euros.
Segundo o site
oficial do cantor, Martinho José Ferreira nasceu
em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de Fevereiro de 1938.
Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para
o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido,
voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura
numa festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido
estava à venda. Não hesitou em comprá-la
e hoje é o lugar que chama de “meu off-Rio”.
Cidadão carioca criado na Serra dos Pretos Forros,
teve como primeira profissão a de Auxiliar de Químico
Industrial, função aprendida no curso intensivo
do SENAI. Um pouco mais tarde, enquanto servia o exército
como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução
Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões
que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor
profissional.
A sua carreira artística surgiu para o grande público
no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com
a música “Menina Moça”. O sucesso
veio no ano seguinte , na quarta edição do
mesmo festival, lançando a canção “Casa
de Bamba”, um dos “clássicos” de
Martinho .O seu primeiro álbum , lançado em
1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava
a extensão de seu talento como compositor e músico,
incluindo , além de “Casa de Bamba”,
obras-primas como “O Pequeno Burguês”,
“Quem é Do Mar Não Enjoa” e “Prá
Que Dinheiro” entre outras menos populares como “Brasil
Mulato”, Amor Pra que Nasceu” e “Tom Maior”.Logo
tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além
de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o
primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão
de cópias com o CD “Tá delícia,
Tá gostoso” lançado em 1995. Hoje, é
impossível saber de cor todos os prêmios que
ganhou. Entre os títulos guardados estão os
de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito
do estado do Rio de Janeiro , Comendador da República
em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural,
por sua contribuição à cultura brasileira.
Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes,
além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical
ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular
Brasileira.
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