Por Ana Rodrigues Ribeiro
NC / Urbi et Orbi


Segundo Jorge Costa, o projecto do IC-6 não tem características de auto-estrada

A hipótese de vir a ser construída uma Auto-Estrada com portagens, como forma de garantir uma via mais rápida de acesso a Coimbra, depende dos estudos que estão a ser feitos no Instituto de Estradas de Portugal (IEP) relativamente ao movimento de trânsito que essa via poderá vir a ter no futuro.
À margem da visita ao Fundão, o secretário de Estado das Obras Públicas, Jorge Costa, disse que o projecto que está feito para o IC6 não tem características de auto-estrada porque os estudos de tráfego apontam para que essa solução não seja aconselhável, uma vez que uma auto-estrada exige que no mínimo 14 mil veículos a utilizem por dia.
"Os argumentos que nos são apresentados é que não tem mas pode vir a ter esse movimento", refere o governante, que acrescenta que o IEP tem formas de estudar essas projecções para o futuro, considerando o que está feito e o que se pensa fazer. Quando souberem se a estrada poderá vir a ter esse volume, o Governo pensa convocar todos os presidentes de câmara interessados para lhes "apresentar os estudos, discuti-los e poder tomar uma decisão definitiva".
Para já a sugestão do presidente da Câmara da Covilhã, Carlos Pinto, ainda não obteve uma resposta. No entanto, dia 24 deste mês, o ministro das Obras Públicas, Carmona Rodrigues, tem agendada uma deslocação à Covilhã, onde certamente será interpelado por Carlos Pinto relativamente a esta matéria.
Jorge Costa falou também no lance Unhais da Serra - Covilhã, que está em PIDACC. Segundo o secretário de Estado o projecto da via está concluído, estão a terminar o projecto das pontes e vai este mês para o Instituto do Ambiente que dará o seu parecer dentro de 90 dias. Este troço, de 14 quilómetros, custa 15 milhões de euros.