Daniel
Sousa e Silva

Passagem de testemunho


Pois é, já passou um ano. Com esta edição, fiz o meu último fecho enquanto responsável executivo do Urbi (como toda a gente o trata). Ao longo dos últimos 12 meses, encetei a minha primeira experiência jornalística profissional no jornal online da UBI, da Covilhã e do Resto, e não estou arrependido.
Foram semanas e semanas de dar a conhecer à comunidade cibernética e não só (graças ao advento da versão mensal em papel do Urbi), o que de mais relevante se passou na UBI, na Covilhã e na região. Entre altos e baixos (e sentimento de poder ter feito mais e melhor), aquilo que sinto resume-se numa expressão: missão cumprida!
Olhando friamente para os meses que passaram, penso que consegui ultrapassar a primeira “prova de fogo” da minha curta carreira jornalística.
O que ficou? Maior paixão pelo “mundo das notícias”, perceber o que significa realmente “sentido de responsabilidade” e experiência, experiência, experiência... Que mais poderia pedir?
O Urbi é um jornal com características próprias: é um laboratório. Por um lado, não tem de se preocupar com a concorrência e com o lucro, por outro, tem muito poucos meios, o que é sempre um incentivo à descoberta de soluções imaginativas.
Embora já tenha mais de 4 anos de existência, o Urbi é um jornal de eterna renovação, sempre com novos redactores e chefes de redacção. No final de cada ano lectivo, um ex-aluno recém-licenciado de Ciências da Comunicação “toma conta” da sua coordenação.
Está na altura de passar o testemunho. O senhor que segue é o Eduardo Alves. Boa sorte para ele.
Não sou parvo, por isso, para terminar, tenho muitos agradecimentos a fazer. Antes de mais, tenho de agradecer às minhas colegas do Labcom (às sete!), sem as quais não teria “sobrevivido” uma semana, em especial à Catarina Rodrigues, a minha antecessora, que me ensinou tudo o que teria de fazer para me desembaraçar. Ao professor António Fidalgo e professora Anabela Gradim que, segunda-feira atrás de segunda-feira, me ajudaram a fazer o fecho da edição e providenciaram conselhos preciosos a um jornalista inexperiente. A todos os colegas de outros órgãos de comunicação social que fizeram tudo para a minha fácil integração no meio. E, por último, a todos os leitores que acompanham regularmente o Urbi, pois, afinal, o jornal só é produzido, porque há pessoas interessadas na sua leitura.

P.S. – Despeço-me com um sorriso nos lábios e uma lágrima no canto do olho.