A assinatura da constituição
da Comunidade Urbana das Beiras (ComUrb) far-se-á
a 30 de Junho, na Guarda. A última reunião
da Assembleia Municipal da Covilhã, na sexta feira,
19, veio ratificar a posição de Carlos Pinto,
presidente da Câmara da Covilhã, em se unir
ao norte da região.
A proposta de adesão do município à
nova comunidade foi aprovada, com 9 votos contra das bancadas
do Partido Socialista (5) e da CDU (4).
A Covilhã vai integrar a comunidade que junta os
municípios Belmonte e Penamacor, Almeida, Celorico
da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas,
Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
Jorge Fael, da CDU, lamentou a decisão, dizendo
que “a população deveria ter sido
ouvida através de referendo, o que não aconteceu"
e acrescentou: “Estas comunidades não são
eleitas pela população, carecem de legitimidade
e não passam de um processo de liderança
e vaidades políticas”.
Em jeito de resposta à provocação,
Bernardino Gata, líder da bancada do PSD, lembrou
os esforços de Carlos Pinto "em conseguir
reunir os dois distritos". Por seu turno, Artur Meireles,
do PS, questionou a “legitimidade supra-municipal
da nova comunidade”
Em relação à possível integração
do Fundão, Carlos Pinto responde aos jornalistas
que “isso terá de ser questionado a eles”.
Fechar ou fechar
A Câmara da Covilhã está determinada
em resolver a questão da suinicultura da Vila do
Carvalho. Carlos Pinto garante o encerramento daquela
unidade alimentar, que há alguns meses atrás
foi admoestada devido a problemas de saúde pública
prementes, tais como a existência de animais mortos
em putrefacção a céu aberto. “O
encerramento vai dar-se por iniciativa da empresa ou então
por intervenção da Câmara”,
assegurou o edil covilhanense no final da Assembleia Municipal.
É um dado adquirido para Carlos Pinto de que “aquela
situação ambiental não pode prosseguir”,
especificando: “A sua localização
a montante da freguesia cria sempre problemas de natureza
ambiental por infiltração dos lençóis
freáticos”.
Na visita que Carlos Pinto fez ao local, ficou “absolutamente
surpreendido com a evolução que teve nos
últimos tempos”, por isso insiste em fechar
o que classifica de “um foco de poluição
ambiental, que é prejudicial ao bem estar e saúde
das pessoas”.
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