Por Daniel Sousa e Silva


A Assembleia Municipal esteve do lado de Carlos Pinto

A assinatura da constituição da Comunidade Urbana das Beiras (ComUrb) far-se-á a 30 de Junho, na Guarda. A última reunião da Assembleia Municipal da Covilhã, na sexta feira, 19, veio ratificar a posição de Carlos Pinto, presidente da Câmara da Covilhã, em se unir ao norte da região.
A proposta de adesão do município à nova comunidade foi aprovada, com 9 votos contra das bancadas do Partido Socialista (5) e da CDU (4).
A Covilhã vai integrar a comunidade que junta os municípios Belmonte e Penamacor, Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Guarda, Manteigas, Meda, Pinhel, Sabugal e Trancoso.
Jorge Fael, da CDU, lamentou a decisão, dizendo que “a população deveria ter sido ouvida através de referendo, o que não aconteceu" e acrescentou: “Estas comunidades não são eleitas pela população, carecem de legitimidade e não passam de um processo de liderança e vaidades políticas”.
Em jeito de resposta à provocação, Bernardino Gata, líder da bancada do PSD, lembrou os esforços de Carlos Pinto "em conseguir reunir os dois distritos". Por seu turno, Artur Meireles, do PS, questionou a “legitimidade supra-municipal da nova comunidade”
Em relação à possível integração do Fundão, Carlos Pinto responde aos jornalistas que “isso terá de ser questionado a eles”.

Fechar ou fechar

A Câmara da Covilhã está determinada em resolver a questão da suinicultura da Vila do Carvalho. Carlos Pinto garante o encerramento daquela unidade alimentar, que há alguns meses atrás foi admoestada devido a problemas de saúde pública prementes, tais como a existência de animais mortos em putrefacção a céu aberto. “O encerramento vai dar-se por iniciativa da empresa ou então por intervenção da Câmara”, assegurou o edil covilhanense no final da Assembleia Municipal.
É um dado adquirido para Carlos Pinto de que “aquela situação ambiental não pode prosseguir”, especificando: “A sua localização a montante da freguesia cria sempre problemas de natureza ambiental por infiltração dos lençóis freáticos”.
Na visita que Carlos Pinto fez ao local, ficou “absolutamente surpreendido com a evolução que teve nos últimos tempos”, por isso insiste em fechar o que classifica de “um foco de poluição ambiental, que é prejudicial ao bem estar e saúde das pessoas”.