O contrato de empreitada
feito pela Câmara da Covilhã com a empresa
GEOGA, feito há mais de seis anos deixou atrapalhado
o único vereador socialista no actual executivo.
Miguel Nascimento foi apanhado desprevenido quando o autarca
social-democrata, Carlos Pinto, decidiu avançar
com uma acção judicial com o sentido de
exercer o “direito de regresso” de 150 mil
euros.
A quantia em causa é referente à primeira
tentativa de construção das pistas de atletismo
no actual Complexo Desportivo da cidade. Na altura, a
autarquia comandada por Jorge Pombo entregou à
empresa GEOGA um total de 150 mil euros com a finalidade
da construir aquela estrutura desportiva. O que nunca
se veio a realizar e que levou mesmo a câmara a
apresentar uma queixa no Tribunal da Covilhã. Seis
anos passados sobre o auto, este termina arquivado, quer
pela falência da empresa, quer por outros motivos
judicias.
Caso pouco claro
Carlos Pinto afirma que “este foi um procedimento
pouco claro”. Para o actual presidente da câmara,
a entrega desta verba “sem qualquer tipo de garantias
bancárias, deixa muito a desejar”. O vereador
socialista, Miguel Nascimento começou por dizer
que “é muito estranho, passado todo este
tempo, ainda se discutirem estes assuntos”. No entanto,
Nascimento, depois de uma acesa troca de palavras com
Pinto, votou a favor da acção judicial que
prevê o apuramento de responsabilidades civis e
criminais. Contudo, o vereador da oposição
sublinha que esta foi uma acção “meramente
política”. Miguel Nascimento avança
mesmo com “o estudo das decisões dos dois
lados”. O vereador socialista promete abrir guerra
a Pinto. Estudar todos os pareceres do Tribunal de Contas
e “acções menos claras da câmara”
social-democrata, vão ser os próximos passos
de Nascimento.
|