Por Celina Martins


Anabela Dinis foi uma das oradoras

A Conferência Sindical Distrital pelo Desenvolvimento Económico e Social do distrito de Castelo Branco, que teve lugar na passada sexta feira, 4, na Universidade da Beira Interior, é resultado de uma deliberação do Programa de Acção aprovado no 4º congresso da Unidade Sindical de Castelo Branco e da CGTP e do Plano de actividades para 2004.
A sua realização é determinada por vários factores, desde a necessidade de o movimento sindical proceder a uma análise rigorosa da situação económica e social em que se encontra o distrito e definir, por outro lado, estratégias de intervenção que contem com a opinião pública e os trabalhadores.
Vários oradores falaram da agricultura que não se modernizou, da população que continua a envelhecer e da juventude que continua a abandonar o distrito, dos poucos equipamentos sociais e meios humanos para a saúde, segurança social, educação, cultura, desporto e tempos livres.
Ao longo da conferência reafirmou-se a necessidade de implementar políticas e medidas urgentes, dirigidas em particular ao distrito de Castelo Branco.
Pretendia-se a tomada de medidas que defendam e revitalizem o aparelho produtivo e os postos de trabalho que existem, e apostar no investimento público e privado para a diversificação das actividades económicas. Os sindicatos querem dar cumprimento às propostas aprovadas no âmbito do Grupo de Trabalho "Beira Interior, que Futuro?".
Um dos oradores, José Fernandes dos Santos, do Sindicato Têxtil da Beira Baixa, considera que "o presente não é animador e o futuro passa por revitalizar o sistema produtivo". O encerramento de várias empresas reflecte-se nas cada vez mais altas taxas de desemprego, mais elevadas em Penamacor e Idanha-a-Nova.