Margarida Batista incentiva os
seus alunos à reciclagem
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Exposição
de “Ferro”
Arte reciclada
Margarida Batista
expôs obras muito diversas que passam pela pintura,
bordados e outras técnicas. A artista provou que,
através da arte, é possível reciclar
materiais e transformá-los em objectos de uso.
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Por Ana Mesquita
Morais
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Uma exposição
de obras de arte decorativas de Margarida Januário
Batista esteve patente no Sindicato dos Professores da Zona
Centro.
A artista fundanense deu a conhecer um conjunto de 47 obras
elaboradas através de diversas técnicas, tais
como a reciclagem de materiais em fim de ciclo de vida transformados
em objectos de uso, pintura de peças em gesso e marfinites;
técnicas do guardanapo, de papel de cozinha e das
três dimensões. A exposição contava
ainda com trabalhos em tricô, bordados (ponto cruz
e richelieu) e trabalhos em fimo e missangas.
"Ferro" foi o pseudónimo que Margarida
Batista escolheu para assinar os seus trabalhos, pois é
um "nome pequeno, mas cheio de significado, como uma
peça de arte, que, mesmo pequena, pode ser grande
no seu simbolismo".
A artista ocupa os seus tempos livres no atelier "perdida
no tempo entre tintas e pincéis." "O facto
de ter nascido num ambiente familiar com características
reconhecidas em que a criatividade estava sempre presente",
fez com que Margarida Batista desenvolvesse o gosto pela
arte que "foi sempre influenciada pelos inventos"
a que se habituou desde pequena.
Residente no Fundão, Margarida Batista, é
docente de Educação Visual e Tecnológica
e tem vindo a motivar os alunos para a reciclagem de produtos.
A artista dedica-se ainda à pintura em acrílico,
pintura decorativa de interiores, óleo, em azulejo,
tecido e em vitral, técnica do falso ouro e falso
esmalte. Margarida Batista irradia a sua arte noutras obras
com aplicação de ouro, em arraiolos, bordados
de matiz, croché, tapeçaria tecida e pontos
lançados.
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