Perto de duas dezenas
de comerciantes marcaram presença na Feira de Antiguidades
promovida pela Câmara Municipal da Covilhã.
Um evento que decorreu durante o passado fim-de-semana
na Praça do Município e que está
inserido num conjunto de certames pensados para animar
a zona central da sede de concelho.
Os muitos visitantes que foram aproveitando as primeiras
noites de Verão, passavam os olhos pelas barraquinhas
que mostravam vários objectos. No meio de tamanha
diversidade, a idade é o único ponto em
comum. Objectos que pelo avanço tecnológico
foram sendo substituídos no uso quotidiano. Máquinas
fotográficas do começo do século
XX, candeeiros de petróleo, e inclusive um ou outro
móvel que morou as últimas décadas,
perdido num sótão ou arrecadação.
Tudo serviu para troca. As compras no final do mês
não correram tão bem como o clima, mas os
participantes mostraram-se agradados com a ideia.
Livros são principal atracção
Alfarrabistas ou amantes da literatura, os vendedores
de livros antigos, distinguiram-se por entre os restantes
feirantes. Desde "Os Lusíadas" de Camões,
até aos primeiros livros de José Saramago,
foi possível encontrar de tudo um pouco nesta venda.
Caixotes com inúmeras publicações,
umas mais bem conservadas que outras, preenchiam os espaços
dedicados aos feirantes.
O maior número de visitas verificou-se neste tipo
de produto, que poderia sempre ser complementado com moedas
antigas, selos ou colecções de postais.
As histórias do passado ainda mexem com os compradores
do presente. O livro "nunca está fora de tempo",
afiança um dos vendedores e "sempre pode dar
uma visão do futuro".
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