O Código Da Vinci
Dan Brown
Por João Rodrigues
O Código Da Vinci, um famoso best-seller mundial, é
agora editado em Portugal pela Bertrand. Este é mais
um livro de suspense escrito por Dan Brown. Mas não
é só uma obra de suspense e aventura, é
também um livro inteligente, vertiginoso, em que a
ciência, os seus pormenores inesperados e a complexidade
do enredo são os principais trunfos. Da primeira à
última página, o autor mantém-nos agarrados
à história, terminando com uma surpreendente
conclusão. Acrescente-se ainda que os documentos secretos
citados, as descrições de obras de arte, edifícios
e rituais secretos são exactos.
Robert Langdon, um conceituado simbologista, professor da
Universidade de Harvard, nos E.U.A., está em Paris
para dar uma palestra, quando recebe a mais inesperada das
notícias, o conservador do Louvre foi encontrado morto
na Grande Galeria do museu, com um código indecifrável
junto de si. Tentando decifrar o mistério que envolve
o estranho código, Langdon e Sophie Neveu, uma dotada
criptologista francesa que era neta do conservador, descobrem
uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo
Da Vinci, que este cuidadosamente disfarçou. Através
de pistas e raciocínios, Langdon descobre um elo de
ligação: o falecido curador estava envolvido
com o Priorado de Sião, uma sociedade secreta que existiu
desde 1009, a que tinham pertencido membros tais como Isaac
Newton, Botticelli, Victor Hugo, Da Vinci e outros não
menos importantes. A partir deste ponto, tudo se vai complicar
e Langdon e Sophie, vão tentar resolver o complexo
enigma.
Através de uma narrativa policial “O Código
Da Vinci” transporta o leitor para uma série
de mistérios suportados por códigos antigos.
Para além disso, o autor fala em grupos que envolvem
a Igreja Católica, mais concretamente a Opus Dei. A
tese mais polémica sustentada por Dan Brown relaciona-se
com o quadro “A ùltima Ceia”, uma vez que
o autor afirma que quem está sentado ao lado de Jesus
é Maria Madalena e não São João.
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