Por Rui Pires


A feira levou centenas de pessoas ao centro da cidade

Um fim de semana com bastante sol e calor, convidou as pessoas a sair para a rua e a passearem pelo centro da cidade, onde durante o fim de semana decorreu uma feira do livro. A pensar nas férias de verão, ou aproveitando os preços mais baixos dos livros, foram muitos os que aproveitaram para comprar alguns volumes expostos nas 25 bancas presentes em mais um certame organizado pela autarquia covilhanense.
Alma Azul, Luso Didacta, Bisturi, Livraria d´Ávila, Crediverbo, Sporpéss, Brincarte e Folhas Soltas foram algumas das editoras e livrarias presentes no evento. Livros, esses, podiam encontrar-se para todos os gostos. Poesia, literatura infanto-juvenil, romance e novela, banda desenhada e livros técnicos estavam à disposição dos visitantes.
Aproveitando a oportunidade da feira do livro, a Associação Empresarial da Covilhã, Belmonte e Penamacor, associou-se à iniciativa e elaborou um diversificado programa de animação do espaço onde decorreu a feira. Palhaços, malabaristas e acrobatas, bem como dois concertos a cargo da EPABI, animaram durante todo o fim de semana aqueles que aproveitaram para passar pelo Pelourinho. A Associação Empresarial efectuou ainda um mini-sorteio por todos aqueles que adquiriram livros nos diversos stands. Assim, ao comprarem livros nas editoras da Covilhã, os visitantes poderiam ganhar seis conjuntos de livros e CD’s no valor de 50 euros; um serviço de pratos (16 peças); uma cafeteira eléctrica e uma torradeira.
Uma das editoras presentes foi a Alma Azul, que se fez acompanhar na feira da Covilhã pela Relógio D’Água. Elsa Ligeiro, responsável pelo stand, mostrou-se bastante satisfeita com a afluência dos covilhanenses. “Estamos com muita gente desde que a feira abriu, e tendo em conta que não é costume virem tantos visitantes logo de manhã, é provável que durante a tarde este número aumente”, salienta. Durante todo o fim de semana, a Alma Azul foi um dos stands mais procurados, contrariando todas as estatísticas que mostram que a poesia não vende em Portugal, visto que a Alma Azul é essencialmente uma editora de poesia. “Estou surpreendida pela positiva, as nossas antologias estão a sair muito bem, até porque praticamos preços bastante acessíveis, temos livros a um e a dois euros”, conclui Elsa Ligeiro.