Por Rui Pires


A FEBI teve menos procura que no ano anterior

O Pólo das Engenharias da Universidade da Beira Interior (UBI) acolheu, entre os dias 5 e 8 de Maio, pela segunda vez, a Feira de Emprego desta instituição. O objectivo é fazer a ponte entre os finalistas da UBI e o mercado de trabalho, como salienta Rui Reis, da organização. “As empresas da região receberam com muito agrado o nosso desafio, foi pena não termos grandes empresas a nível nacional. No entanto, as presentes receberam bastantes currículos, o que para nós já é bastante positivo”, evidencia.
O facto mais negativo salientado pela organização é a fraca participação dos alunos da UBI no evento, visto que esta feira foi essencialmente feita a pensar neles. “A participação dos alunos não foi a desejada, apesar de toda a nossa divulgação que foi conseguida a 100 por cento, os alunos da nossa Universidade parecem não estar preocupados com o seu futuro”, lamenta.
Rui Reis destaca ainda que, numa tentativa de chamar os alunos ao Pólo das Engenharias, foram pensadas uma série de actividades complementares, mas nem esse facto consegui despertar a curiosidade para a feira. “As actividades resultaram muito bem, e enquanto decorriam, havia muita assistência, mas assim que os espectáculos terminavam as pessoas iam dispersando”, conta.
Apesar do pouco interesse demonstrado pelos ubianos Rui Reis é peremptório em afirmar que o objectivo foi ganho e o facto de a comunicação social, quer local quer nacional, ter dado grande destaque ao evento poderá permitir em edições futuras uma maior visibilidade do certame no resto do País e assim atrair empresas de grande dimensão. “Os dados estão lançados. Em termos publicitários, a feira foi um sucesso. No próximo ano, a feira tem tudo para ser um grande evento a nível nacional, já para não esquecer que o único propósito da feira é colocar os nossos licenciados no mercado de trabalho”, conclui.