Já há
de novo aulas
Ballet e dança criativa voltam ao Conservatório
da Covilhã
Após alguns
anos de interrupção, o ballet clássico
e a dança criativa voltaram, em Fevereiro, ao Conservatório
Regional de Música. Uma instituição
que, segundo Barata Gomes, está "no bom caminho".
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Andreia Reis
NC / Urbi et Orbi
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O Conservatório Regional de Música da Covilhã
reiniciou, em Fevereiro passado, as aulas de Ballet Clássico
e Dança Criativa. Depois de alguns anos sem aulas,
actualmente frequentam estas actividades 56 alunos, dos
3 aos 12 anos, distribuídos por quatro turmas,
duas de ballet e duas de dança criativa. Uma divisão
que surge pelas diferenças e idades. É que
para o ballet, só a partir dos seis anos são
aceites crianças. "É um trabalho que
necessita já de uma concentração
da criança, para além de ser mais duro e
um pouco mais difícil", revela Ana Seixas.
Já a dança criativa, que aceita crianças
a partir dos 3 até aos 15 anos, "não
obedece a critérios". Uma mais descontraída,
outra mais exigente, a verdade é que estes dois
tipos de dança desempenham uma papel "fundamental"
na vida e na educação das crianças.
De acordo com a professora a dança "tem influências
muito importantes no desenvolvimento da criança".
"Não só a nível motor, psicológico
e biológico, a dança influencia no comportamento
das próprias crianças, tornando-as mais
calmas", permitindo assim, sublinha "uma boa
relação entre elas".
"Falta de profissionais"
encerrara aulas
As aulas de ballet e de dança
cessaram no Conservatório devido "à
falta de um profissional com competências pedagógicas
na cidade, com o qual a escola pudesse contar para um
bom trabalho", diz o presidente da direcção.
Daí que, para Barata Gomes, o reiniciar destas
modalidades tenha sido uma mais valia para a instituição.
O retorno das aulas levou também a que as instalações
fossem "remodeladas". "Não podíamos
avançar com o ballet da forma como tínhamos
o piso, era perigoso e tivemos necessidade de reestruturar
aquele espaço", admite. O auditório
está em fase de acabamento e, neste momento, está
a ser constituída uma "entrada mais digna
e agradável".
Mas para além daquelas actividades, Barata Gomes
adianta a hipótese de se poder vir a fazer ali
danças de salão e ginástica rítmica.
"Temos as coisas encaminhadas para avançar
" frisa.
Quanto ao Conservatório, o presidente refere que
"não se pode dizer que esteja bem , mas está
no bom caminho, uma vez que, acrescenta, "a nossa
meta seria mais alunos". Apesar de, este ano, o número
de alunos ter crescido cerca de 40 por cento, o objectivo
seriam as cem crianças". No entanto, lamenta,
"ainda não temos estruturas para tantos alunos,
mas espero que para o ano fiquemos muito perto desse objectivo,
para aumentar esse número em 2006".
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