A obra do Cybercentro
da Guarda vai ser trespassada a outra empresa. Foi esta
a conclusão a que chegou a autarquia guardense
que reuniu na passada semana.
Recorde-se que os trabalhos estão parados há
mais de duas semanas - pela terceira vez desde o início
do processo -, altura em que a empresa responsável
pela obra desmontou toda a estrutura e abandonou as suas
responsabilidades. A firma, a quem foi adjudicada a obra
por 351 mil e 500 euros, em Janeiro último, encontrava-se
alegadamente com problemas financeiros.
Na reunião de Câmara da última quarta
feira, 14, a maioria socialista aprovou por maioria uma
solução que passa pelo trespasse da obra,
mantendo o concurso e o contrato iniciais. O vereador
socialista Álvaro Guerreiro explica que, “depois
de muito trabalho, conseguiu-se que este concurso não
fosse remetido para as calendas, e obviamente, para um
novo concurso, e conseguiu-se fazer com que o adjudicatário
da obra, não só tenha aceite a hipótese
de requerer o trespasse da mesma - mantendo o concurso
e o contrato - e que tenha sugerido à autarquia
uma nova firma a quem vai trespassar”. No entanto,
o contrato de trespasse só irá ser feito
depois de a edilidade verificar “que a nova firma
tem capacidade técnica e de execução
para o fazer”.
Álvaro Guerreiro aproveitou ainda para criticar
a bancada “laranja” do executivo, devido à
tentativa de que o assunto fosse adiado para uma próxima
reunião. À critica, a vereadora Ana manso
responde: “É ridículo e insensato
e não corresponde à verdade. O Cybercentro
é uma obra que devia estar terminada em 1999 e,sistematicamente,
os assuntos são trazidos à Câmara
sem serem devidamente estudados e trabalhados, para além
de que, até hoje, lhe demos o beneficio da dúvida
e demonstrámos com a nossa abstenção
que continuamos à espera da estrutura”. Recorde-se
que, anunciado em Setembro de 1999, o Cybercentro deveria
ter ficado concluído 15 meses depois.
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