Está
patente, no Edifício de Arte e Cultura, a Exposição
dos Trajes das Marchas Populares da Covilhã. A
organização desta exposição
pertence ao Centro de Cultura e Desporto Leões
da Floresta.
Este clube, que está filiado no Inatel desde 1954,
decidiu fazer um programa vasto de eventos para comemorar
o seu cinquentenário.
António Alberto, presidente da direcção
do clube há 4 anos, esclarece que "surgiu
a ideia de fazer esta exposição, porque
a colectividade já participa nas marchas desde
1993 e já recebeu os melhores palmarés de
marchas populares".
O CCD Leões da Floresta já arrecadou vários
primeiros lugares nas marchas. No escalão adulto
ganharam quatro prémios e receberem um outro primeiro
lugar no passado no escalão júnior.
A colectividade também já ganhou três
vezes o prémio do Traje e, "como são
trajes tão bonitos e bem confeccionados, era uma
pena estarem estes anos todos arrecadados sem serem mostrados,
por isso decidiu-se fazer a exposição",
confessa António Alberto.
As marchas centram-se sempre num tema e, a partir do mesmo,
nasce o arco, a dança e o traje. Este é
último é confeccionado há largos
anos por duas costureiras sócias do clube.
Os fatos em exposição, com tecidos e ornamentos
muito variados, já foram vestidos por diversas
faixas etárias, desde os 10 aos 70 anos.
A última vez que o CCD Leões da Floresta
ganhou as marchas populares foi com o tema "Pêro
da Covilhã", arrecadando também o primeiro
lugar em 1999, com o tema "A Covilhã e os
Hermínios", e em 1998 com o tema "Namoro
à Antiga".
De todos os tamanhos, cores e feitios, os trajes mais
emblemáticos das marchas populares da Covilhã
podem ser vistos 30 de Abril.
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