O Teatro-Cine da Covilhã
foi o local escolhido pela tuna “Já b’UBI
& Tokuskopus” para realizar um festival de tunas,
inserido nas comemorações do XV «centenário»
da tuna, e centenário, porque, segundo as tunas,
um ano de vida equivale a cem anos para o fígado.
O festival trouxe ao palco várias tunas oriundas
de diversas academias do País.
O grupo de bombos do Paúl, os “Zabumbas do
Paúl”, abriu o espectáculo, dando
à noite um encanto original. A seguir, e como tuna
convidada, subiu ao palco a Desertuna. Esta tuna nasceu
a 20 de Novembro de 2002, e apesar dos seus poucos anos
de vida, deu mostras do seu valor e animou a plateia.
Foi então altura de subirem ao palco tunas que
entravam no concurso. A primeira foi a Tuna Académica
da Escola Superior Agrária de Beja. Dando provas
do seu nome, Semper Tesus, que significa sempre dispostos,
esta tuna começou a sua actuação
com uma modinha alentejana. Arrecadou no fim da noite
três prémios: o de Melhor instrumental, Melhor
“Passacalles” e de Segunda Melhor Tuna.
Segui-se a TAFUL, A Tuna Académica de Farmácia
da Universidade de Lisboa. Constítuida em 1995,
interpretou vários temas, um dos quais a música
“Cheira bem, cheira a Lisboa”. Depois desta
orquestra académica, foi a altura da Tuna Templária,
do Instituto Politécnico de Tomar. A tuna surgiu
em 2000, e foi resultado do trabalho de alguns membros
que constituíam um grupo de serenatas, “Os
Rosas Negros”. Foi a grande vencedora da noite,
e ganhou quatro dos nove prémios: Melhor Tuna,
Melhor Pandeireta, Melhor Porta-Estandarte e o de Melhor
Solista.
As Moçoilas foram outra tuna convidada pela Já
b’UBI & Tokuskopus. Para fazer um intervalo
no concurso, a tuna feminina da UBI, a mais antiga do
País, pisou o palco do Teatro-Cine com toda a energia
e boa disposição que lhe é já
conhecida.
Foi depois a hora da TASCA, Tuna Académica de Setúbal
Cidade Amada, uma das mais recentes tunas de Setúbal,
fundada a 17 de Março de 2003, e que representa
a Escola Superior de Ciências Empresariais do Instituto
Politécnico local. Esta, levou consigo os prémios
de Terceira Melhor Tuna e de Tuna mais tuna.
Ainda a concurso estava a ESTuna, Tuna Académica
Masculina da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco, e que nasceu a partir de uma tuna que era mista.
Antes de saber os resultados do festival, e como não
podia deixar de ser, a tuna organizadora do evento subiu
ao palco com toda a irreverência e ritmo que lhe
são próprios. Para a tuna esta noite “correu
muito bem, apesar do cansaço e de tudo aquilo que
implica organizar um festival destes”, mencionou
Homero Correia. Acrescentou ainda que o eventou “superou
as expectativas”.
A orquestra académica Já b’UBI &
Tokuskopus festejou o seu aniversário, dando a
todos os presentes no auditório “uma grande
alegria”, comentou Margarida Alves, estando por
isso “duas vezes de parabéns”, segundo
Ana Castro, outra participante do evento.
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