João
Amaral assegura:
"Não há motivo para alarmismos"
Depois de alguns sustos na cidade, e numa altura que se
fala em atentados, a preocupação surge entre
a população. Mas o comandante da PSP local
garante que não há motivo para grande alarido.
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Andreia Reis
NC / Urbi et Orbi
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O comandante da Polícia de Segurança Pública
(PSP) local, João Amaral, afirma que não
há grande motivo para os covilhanenses se preocuparem
ou, de alguma forma, se sentirem ameaçados com
possíveis "atentados" na cidade. No entanto,
ressalva que, perante situações estranhas
- como já aconteceram na cidade - os devidos e
rigorosos cuidados têm que ser tomados. "Não
há motivo para grandes alarmismos por parte da
população", assegura o comandante,
esclarecendo que "a PSP está cá e está
atenta". "Cada situação anómala
é e será sempre tratada com muita prudência,
ponderação e bom senso", sendo que,
realça, "levámos a situação
a sério quando há ameaças de qualquer
coisa".
O comandante entende o motivo da preocupação
da população. "Tendo em conta aquilo
que se passou muito próximo de nós, em Madrid,
tendo em conta que temos forças da GNR no Iraque
e por sermos um País ocidental, podemos ser um
alvo potencial de grupo terroristas", explica. Porém,
é um facto de que "não se pode brincar
com a segurança e quando surge uma circunstância
que é suspeita", continua, "temos de
agir de acordo com as normas estabelecidas". E por
isso mesmo, é que "os procedimentos levados
a cabo pela PSP têm que ser rigorosos", lembra.
"Perante as circunstâncias que estamos a viver,
sem alarmismos e sem entrar em pânico, situações
anómalas devem ser tratadas como tal", sublinha.
Para além disso, devem também "ser
imediatamente contactadas à PSP da Covilhã,
que lhes dará o devido tratamento, pensando sempre
na segurança das pessoas"
No entender de Amaral, as pessoas devem é ter motivos
para "tomarem as devidas precauções,
não só nestes casos", recorda, como
também, relembra "para segurança pessoal
no dia-a-dia". Actos "muito simples" que,
como refere, "têm a ver com não deixar
as portas e janelas abertas quando se sai de casa, não
deixar nada à mostra no interior dos veículos,
não esquecer um telemóvel em cima de uma
mesa de café", exemplifica o polícia.
Mas, para que isto aconteça de modo eficaz, Amaral
frisa que é imprescindível "a colaboração
dos cidadãos", já que, justifica, "a
segurança diz respeito a todos".
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