NC / Urbi et Orbi


O Sporting da Covilhã esteve duas vezes em vantagem no marcador, mas não conseguiu segurar o triunfo na Madeira

União da Madeira e Sporting da Covilhã hipotecaram seriamente a possibilidade de permanência na Liga de Honra. Os dois últimos classificados da tabela foram protagonistas, no último domingo, de um jogo emotivo que se saldou num empate a três bolas. A divisão de pontos, porém, não interessava a nenhuma das equipas que ainda lutam para não cair na II B.
No Estádio dos Barreiros entrou melhor o conjunto da Serra da Estrela. João Cavaleiro apostou num esquema de três centrais e reforço do meio-campo e cedo a estratégia começou a dar frutos. Depois de um frisson inicial, em que a turma local chegou com perigo à baliza de Celso, acabou por ser o Covilhã a inaugurar o marcador. Piguita foi lá à frente e concretizou numa jogada com alguma sorte à mistura. O União reagiu mas os forasteiros conseguiram chegar ao intervalo em vantagem.
No reatamento os locais voltam a igualar o marcador por intermédio de Pelic (50 m) mas, volvidos quatro minutos, Hermes volta a colocar os sportinguistas em vantagem através de uma grande penalidade a castigar falta sobre Dani. Mas os pupilos de Bruno Cardoso não acusaram o golo sofrido. Muito pelo contrário. Os insulares encheram-se de força e protagonizaram avalanche ofensiva que os serranos tiveram muitas dificuldades em deter. Perante uma insistência tão avassaladora, a defesa leonina cedeu e, em apenas dois minutos (71 e 73) o União dá a volta ao resultado por intermédio de Pelic e Glauco. Pela primeira vez em desvantagem, a turma de Cavaleiro não se dá por vencida e volta à carga. O golo acaba por surgir pelos pés de Flávio Rodrigues, mas já demasiado tarde (89 m).
Os “leões da Serra” ficam, agora, a nove pontos da manutenção, quando faltam disputar apenas seis partidas. Um fosso que está cada vez mais difícil de ultrapassar.
Na próxima jornada, os serranos recebem o também aflito – mas não tanto – Leixões numa partida em que o único resultado que interessa – como, aliás, em todas as restantes cinco partidas até final do calendário – é a vitória.